- “(…) com os Estados Unidos a imprimirem dívida e dinheiro a grande velocidade, o euro deverá apreciar face ao dólar durante os próximos dois a três anos, caso continue a existir.
À medida que a dívida aumenta e a recessão persiste, vamos ver, seguramente, vários governos a tentarem reduzir a sua carga através de repressão financeira, inflação mais elevada, pagamentos parciais, ou uma combinação destes três elementos. Infelizmente, a fase final desta grande depressão não vai ser nada agradável.”
• Pedro Adão e Silva, Um falhanço intelectual:
- “Como recordava John Kay, esta crise foi provocada pelo ‘sub-prime' na mesma medida que a Primeira Guerra Mundial foi causada pelo assassinato de Francisco Fernando. A crise tem razões estruturais e revelou vários falhanços: da incapacidade dos mercados para se autocorrigirem (uma premissa em que assentava a sua eficiência), até ao carácter opaco, nuns casos, inexistente noutros, dos mecanismos de regulação do sistema financeiro, passando pela inexistência de uma entidade financeira com recursos suficientes para estabilizar os preços numa economia global bem mais aberta. Uma crise desta dimensão assenta num falhanço intelectual e requer novas ideias.”
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