terça-feira, março 17, 2009
Não existindo então o Magalhães, não há desculpa
Francisco José Viegas, esse simpático profissional, anda horrorizado com a circunstância de o país “encolhe[r] os ombros aos erros do ‘Magalhães’ ou ao mau Português dos seus políticos”. Eu detecto, à vista desarmada, dois ou três sinais do que parece ser “mau Português” neste seu artigo no Correio da Manhã. E são os escritores, e não os políticos, que moldam a língua.
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5 comentários :
Contra a propaganda pode-se sempre contrapor com argumentos sérios. É esse esforço que tento fazer no meu domínio, contra os economistas neoliberais: http://ovalordasideias.blogspot.com/2009/03/as-mais-recentes-falacias-neoliberais.html
Evidentemente que há quem me ataque por isso. Masão medalhas nossas. Os media deviam ter outra seriedade.
Carlos
Meus Deus. Não há caixa de comentários onde esta lapa não cole. O Carlos Santos é o emplastro da blogosfera...
Está a ser injusto, Miguel. Além de simpático, o Francisco é poeta e ficcionista. Pode escrever como lhe der na gana. Isto de ser contra o Acordo Ortográfico é só para manter a pose de "liberal à moda antiga".
Realmente o último parágrafo do artigo de Viegas não se entende. De qualquer maneira nunca compreendi também essa postura anti-acordo ortigráfico de alguns intelectuais da treta da nossa praça.
Mo seu afã de, algumas vezes, se dedicar a perseguir a discórdia e vigiar a discordância, o Miguel Abrantes, simpático profissional, detecta três sinais de "mau português" no meu texto do CM — onde eu vejo uma vírgula mal colocada. De resto, em relação à minha posição sobre o Acordo Ortográfico, o Miguel Abrantes anda mal informado, o que não faz jus à sua fama de "bom profissional". Ó Miguel: pois se eu acho que o Acordo devia ter entrado em vigor em Janeiro porque, justamente, não se aguentam mais nove anos de discussões... [F.J.V.]
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