segunda-feira, abril 06, 2009

Viagens na Minha Terra

    • Pedro Adão e Silva, O estado da cooperação estratégica:

      “Não há volta a dar, a cooperação estratégica entrou em estado pré-comatoso. (…) Cavaco Silva nunca surpreende: o que é mesmo necessário é que nos entendamos todos. De preferência em torno daquilo que o Presidente acha que são as prioridades para o país. (…) o Ministro das Finanças disse com clareza que a prioridade era o combate ao desemprego, Cavaco Silva valoriza a dívida pública (…). São naturalmente duas opções divergentes e politicamente legítimas, mas que sugerem que a cooperação é virtuosa desde que seja em torno da agenda do Presidente. Além de que Cavaco Silva faz lembrar a Senhora Merkel, mais preocupada com a crise que se pode seguir a esta, do que em responder aos problemas que enfrentamos, de facto, hoje.”

    • Francisco Clamote, O bombo da festa:

      «Vindo a talhe de foice, direi ainda que, se JMF pretende não perder toda a credibilidade (porque, suponho, a preza) deve evitar, nas suas análises e no seu comportamento enquanto director de um jornal, a duplicidade de critérios. Recordo a este propósito, porque o caso não se passou há muito, que quando surgiram na comunicação social umas ligeiras referências a pretensas e , a meu ver, infundadas e, por isso, não invocáveis ligações do Presidente da República ao BPN e aos seus dirigentes, JMF foi o primeiro a alertar os "incendiários" para o risco que se corria de o fogo alastrar a toda a floresta. No meu modesto entender, fez bem. Só não percebo qual a razão por que o primeiro-ministro deste país não há-de ter o mesmo tratamento (objectivo e sem favores) nas páginas do "Público", quando o risco de incêndio não é menor.»

    • Anti-tretas, Agora são os Directores
    • Carlos Esperança,
    Cavaco – O prefácio infeliz e ressentido
    • Carlos Santos,
    A falácia neoliberal do repouso nos estabilizadores automáticos como forma de combate à crise
    • Eduardo Pitta,
    E OS NÚMEROS, SENHORES?
    • O Jumento,
    Cuidados a ter quando se almoça com um procurador
    • Óscar Carvalho, A troca (inocente) de um artigo indefinido por um artigo definido
    • Ricardo S.,
    Ele há pressões e pressões
    • Tiago Antunes,
    Madeira, o paraíso do pato-bravo

1 comentário :

Ernestina disse...

A propósito do estatuto dos Açores, Cavaco, mais de uma vez, pisou o risco e desrespeitou a Assembleia da República.
Ora, se o presidente é eleito pelo Povo, também o Parlamento o é. A mesma legitimidade.
Custa ver o silêncio geral dos deputados quanto a isto, sobretudo dos que, a propósito de tudo e de nada, são ligeitos nos ataques despudorados ao Governo. É particularmente chocante a colagem do PCP a Belém.