Dar à sola

As tropas da CGTP andam numa lufa-lufa. O batalhão da União dos Sindicatos de Braga seguiu directamente da Alameda para a feira de Melgaço, onde voltou a ajustar contas com Vital Moreira (e José Sócrates). Conta quem viu que, entre os “populares”, se encontrava Adão Mendes, coordenador da União dos Sindicatos de Braga, que, num momento de euforia, atirou um copo de vinho na direcção de Vital Moreira e José Sócrates.

Adão Mendes nega a acção revolucionária (armada) de que o acusam, ameaçando levar o caso a tribunal. O dirigente sindical poderia ter tido uma de duas posições: ou assumia o acto, não abandonando à sua sorte os “populares” instigados para fazer a arruaça, ou condenava sem subterfúgios a atitude típica do lumpen. Ao optar por uma saída pela porta dos fundos, os “populares” ficam a saber que, num momento de aperto, o corajoso dirigente (que os instigou) renega a arruaça e dá à sola.