terça-feira, maio 26, 2009

Demonstração de resultados do banco do cavaquismo

    A menos que algo de surpreendente se esteja a passar na discrição da investigação (algo improvável tendo em conta o tratamento de que é alvo o segredo de justiça entre nós), há sinais de que, em seis meses, se progrediu mais numa comissão de inquérito do que no processo que decorre na Justiça. Agora, o mínimo que se pode esperar é que a Justiça seja capaz de aproveitar o trabalho parlamentar e produzir prova a partir dos factos relatados na comissão.

    Neste contexto, aquilo a que vamos assistir hoje com o depoimento de Oliveira e Costa não vai ser certamente bonito. Acareações em público, em que se trocam acusações mútuas, podem servir para ajudar a apurar as responsabilidades do que ocorreu no BPN, mas seria preferível que elas ocorressem no recato dos depoimentos prestados no Ministério Público. Mas convém ter cuidado, porque pedir à Justiça que faça o seu trabalho e em tempo útil é capaz de ser interpretado como uma pressão sobre o sistema judicial.

2 comentários :

Anónimo disse...

Ouve lá, "pázinho"?!
Não achas que estás a passar-te dos "carretos"?
Os teus títulos começam a insinuar coisas que só uma mente maquiavélica consegue mostrar.
Vá lá, vá lá, cada vez mais, vais destapando a capota.
Ainda vais ter "sarilhos" depois de Outubro ... Ou até antes, se continuares a insinuar o que já começa a ser delito e/ou inadmissível!

Anónimo disse...

Caro M.A. parece-me um titulo deveras adequado!