domingo, maio 24, 2009

Fala quem sabe (ou a história do militante secreto)

Paulo Rangel, que tem medo de dizer que se filiou no CDS e no PSD, porque assina tudo o que lhe põem por baixo, vem agora dizer que as pessoas têm medo de reconhecer que votam no PSD. É verdade, sobretudo no que respeita ao próprio cabeça de lista do PSD, que é avesso a reconhecer as suas opções partidárias, invocando uma arreliadora falta de memória.

Já agora, uma pergunta para nosso esclarecimento: — Terá Paulo Rangel assinado também alguma ficha do PNR? É só para saber…

4 comentários :

Anónimo disse...

É caso para um tipo se perguntar: que outros esqueletos haverá no armário de Paulo Rangel?
Tal como ele exige do outro transparência, honestidade, rigor, boa gestão da coisa pública, etc, era bom que desse o exemplo da moralidade que apregoa. Começando a ser mais transparente, mais sério, mais rigoroso. Pelo menos no que à sua memória diz respeito.

Joe Rod disse...

Eles não sabem de nada, eles não se lembram de nada. Desde que lhes ponham um papelito à frente, eles assinam. Os Rangeis e os Loureiros.

São mais ou menos como o Pinto da Costa que assinava os cheques para pagar as férias dos árbitros no Brasil e não sabia o que fazia.

Anónimo disse...

Ou o Orelhas que comprou e aprovou para construção (?) uns terrenos em Xabregas e por acaso não sabia que ali ia ser construida a terceira travessia do tejo...

Eles lembram-se.
A memória é que é muito selectiva!

Anónimo disse...

Veja o que o militante nº 1 do PNR (bruno oliveira santos) escreveu sobre paulo rangel no seu blogue:

"O meu amigo Paulo Rangel foi ontem empossado como Secretário de Estado da Justiça. Rapazinho de 35 anos, sentou-se nos anfiteatros de Direito ao lado deste que se assina BOS (viva o curso de 86/91 da Católica!) É um dos poucos com quem mantenho contacto — ele, o Paulo Torres, a Luísa Salgueiro, a Milita, o Carlos Jorge de Oliveira. Todos juristas: advogados, juízes, assistentes universitários.
Ainda há pouco, há poucochinho, ouvi o Rangel dissertar sobre o estado da nossa Justiça. Fê-lo numa tertúlia portuense — e decerto estava longe de imaginar que, alguns meses depois, seria governante. Se levar à prática o que então expôs e defendeu, temos revolução na Justiça. E eu rirei desalmadamente por ver o Rangel investido no papel de revolucionário. Oxalá não desmereça. Ele sabe que, para uns, a política é um modo de ganhar a vida; para outros, um modo de perdê-la. Que não o movem interesses pessoais, sei-o eu bem que o conheço. Espero, entrementes, que se não perca nos labirintos obscuros da governação.


http://novafrente.blogspot.com/2004/07/posse.html