A regresso da entrevistadora

Quem não tinha saudades de Maria João Avillez?
Pois regressou hoje, em grande forma, no novo "i".
Nas entrevistas de Maria João Avillez, as perguntas são, por norma, mais interessantes que as respostas. No caso, como a entrevista era com a Dra. Manuela, as expectativas centravam-se, por maioria de razão, exclusivamente nas perguntas.
Eis duas, ao acaso:

- Detesta mentir, nem sequer sei se sabe mentir, [esta vírgula não está no original, mas a Língua Portuguesa não é culpada...] por isso vai ver-se aflita agora [não conferi a edição vídeo, por isso, não sei a quanto segundos de silêncio correspondem estes dois pontos]: há quanto tempo não fala com o seu amigo Aníbal [notem o toque de intimidade... a três]?

[a entrevistada responde que foi na audiência para a marcação das eleições europeias, mas, não fôssemos nós pensar que estiveram para lá a tagarelar, faz questão de salientar: "fi-lo de uma forma institucional"]

- E já viu a chatice [chiquérrimo, este vernáculo...] que é para si o país não acreditar nisso?

A resposta, juro-vos, não tem qualquer interesse. Por uma vez, uma pergunta de Maria João Avillez vale pela fama que a precede.