No passado dia 23 de Julho a Dra. MFL ensaiava uma justificação para não apresentar um programa aos portugueses: “O primeiro-ministro tem a obrigação, perante o país e a oposição, de esclarecer qual é o montante do défice que ele considera e prevê até ao final do ano (...) tem a obrigação porque vamos entrar num momento eleitoral e os diferentes partidos se quiserem ser sérios e honestos nas propostas que fazem aos portugueses têm que saber aquilo que vão encontrar quando assumirem as suas funções e para fazerem propostas credíveis e realistas, não serem simplesmente anúncios”.
O ministro das Finanças reagiu de imediato, reafirmando que o Governo tinha apresentado em Maio a sua previsão de défice e que não havia novos elementos que justificassem a sua revisão. Estava a falar dos 5,9% do PIB inscritos no documento do Governo levado à Assembleia da República.
Ontem mesmo foi publicado um documento pelo Instituto Sá Carneiro em que o PSD declara o seguinte: “Hoje Portugal deve ao exterior 100% do seu PIB, o Estado representa 50% do rendimento gerado e gasta cerca de 5% mais do que consegue cobrar”.
Ou seja, as estimativas do PSD são até mais optimistas do que as do Governo. Significa isto que a Dr.ª Manuela terá de inventar outra desculpa para não terem ideias a submeter a votos dos portugueses.
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