Somos levados a estar solidários com Leonete Botelho, quando a jornalista do Público escrevia ontem no Twitter: “Dia difícil. Apetece-me ouvir isto, dedicado a um companheiro de quase duas décadas: o PÚBLICO.” Depois, lembramo-nos de que o jornal se converteu no órgão de um projecto político, no qual a informação cedeu o lugar à desinformação: ignorando ou truncando notícias, substituindo o relato dos acontecimentos pela opinião enviesada do jornalista.
A descredibilização do jornal, por muitas culpas que José Manuel Fernandes tenha no cartório, não é obra de um homem só.
9 comentários :
Por exemplo, eu só conheço a Leonete Botelho através de uma história que me envolveu directamente. E ainda hoje estou de boca aberta como é possível levar o jornalismo a um tal estádio de manipulação.
Fernandes não merece defesa.
Ñem a brincar.
Espero que não volte!
No Público on-line é destacada a seguinte frase de um artigo de Pacheco Pereira de hoje: "Pode parecer ainda remoto, mas a humanidade precisa de sair da Terra e ir para outros lados, como fez no século XV."
Não li o artigo na totalidade, mas parece que, para JPP, o historiador, no século XV a humanidade vivia na Europa, e tudo o resto eram elefantes, pretos, cobras, índios, insectos, chineses, leões, indianos e outros animais, numa possível fantástica enumeração de que decerto J.L Borges não desdenharia.
Ou será que também JPP tem direito a uma interpretação especial?
Por muito que nos custe o Fernandes, mesmo que o Público acabe, vai andar por aí!
A TVI não enjeitaria um comentador assim, por ex...
é óbvio que o fernandes não está sozinho na perfídia. há o cerejo, o alvarez e outros. mas se o fernandes não estivesse do lado da cruzada, como actor principal, os outros pouco poderiam fazer.
Todos os lacaios que serviram as ordens do famigerado jmf, são tão responsaveis tanto ele. Não venham agora carpir as suas magoas, todos colaboraram com o pasquim do continente.
uma medida de saneamento financeiro para o Público seria apenas começar por substituir o director e a administração. qualquer empresário o pode fazer em face de maus resultados.
o próprio JMF (que tem uma compulsão irreprimível para a discussão) devia pôr o lugar à disposição.
isso sim, era bonito de ver.
não compreendo o que espera a SONAE para mudar a administração - o que certamente terá feito noutras empresas quando sucedeu o mesmo.
ou então vender.
ou então acabar com ela.
ou então mudar e ramo.
Ainda não perceberam que criticar o governo e/ou o 1º ministro é um seguro de vida na comunicação social? Vejam o que aconteceu com a TS, por exemplo. Mudam-se uns poucos editores e editores de lugar. No problem com todos, excepto... a senhora que tinha criticado Socrates. Os outros toda a C.S. cagou, agora aquela senhora era censura.
Se eu fosse jornalista escrevia uma merda qq a dizer de Socrates o que mafoma não disse do toucinho e nunca mais fazia a ponta dum corno, se me despedissem tinha 2 sindicatos, 3 jornais e 4 partidos a berrar CENSURA!!!
De visita a este blogue vejo aqui muito bem caracterizaueo este "Público" de há uns tempos para cá. Foi por isso que deixei de o comprar e ler como habito diário como o fazia desde o primeiro numero. O mesmo aconteceu com uns tantos amigos meus. Se se acabar este "publicozeco" já não se perde nada, só se ganha em credibilidade da classe jornalistica. Que saudades do VJS...
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