Em apenas uma página de jornal, o ideólogo de MFL demonstra a total irresponsabilidade das propostas do PSD - rasgar, rasgar, rasgar... -, baseadas numa ignorância tão ignorante que só pode ser mentira deliberada.
Vejamos um exemplo: o Magalhães. O que propõe JPP?
- É preciso "rasgar" o programa de entrega de computadores "Magalhães". A medida de "um computador por cada criança" é desadequada à idade dos que os recebem, pedagogicamente inútil, mal preparada e com contornos ainda por esclarecer. Para salvar o que ainda pode ser salvo, devia-se favorecer tudo o que seja transformar os "Magalhães" já distribuídos numa consola de jogos, com algum componente pedagógico, que isso sim é adequado à idade, e fazer esforços para um programa "um adolescente - um computador", um objectivo muito mais significativo e mais útil. Não são as crianças que devem ter um computador individual, mas sim os adolescentes e para cima na idade. Para isso é preciso favorecer o acesso à compra de computadores, visto que a "unicidade" do programa "Magalhães" não pode nem deve ser mantida num mercado aberto. Outras medidas que levem ao embaratecimento do acesso à banda larga são muito mais importantes do que o objectivo errado do "Magalhães", próprio de um país do Terceiro Mundo em que as crianças não têm acesso a computadores nem em casa, nem na escola, por regra.
1. JPP quer agora um Magalhães transformado em consola de jogos !!! O mesmo JPP que se indignava porque o Governo andava a distribuir computadores com jogos e acesso à Net pornográfica !!!
Ora JPP sabe - é público e ele é um "grande consumidor" de jornais - que o Magalhães já é uma consola de jogos pedagógicos (tem imensos...), mas é também um instrumento de trabalho (tem ferramentas que o permitem, não limitando o aparelho a uma consola de jogos).
2. JPP quer um programa "um adolescente - um computador".
Ora JPP sabe que esse programa já existe, chama-se e.escola e já entregou cerca de 600 mil computadores, a maioria deles a adolescentes. JPP, como estava mais entretido a dizer mal de Sócrates e dos computadores, não deve ter reparado...
3. JPP quer favorecer o acesso à compra de computadores.
Que outra coisa faz o programa e.escola? JPP tem a noção do efeito de "esmagamento" dos preços dos portáteis que o e.escola favoreceu? Se calhar, nao tem. Talvez não fosse má ideia falar com quem sabe.
4. JPP quer embaretecer o preço do acesso à net de banda larga.
Que outra coisa é o e.escola. JPP não pode ignorar que o acesso à banda larga do programa e.escola é altamente vantajoso face aos programas comerciais. Basta ler as proposta das operadoras de telemóveis que estão no site.
AQUI estão alguns indicadores recentes (todos juntinhos - se JPP quiser, pode pesquisar nos sites da UE e da OCDE).
Se tiver paciência, ainda vou aos outros pontos deste fabuloso (!) artigo de JPP.
6 comentários :
Esse JPP é um autentico obsesso, sofre de obstipação cerebral cronica, é um tonto que não deve ser levado a serio, mesmo no interior do seu par ti do não tem credebilidade.
Perdi o respeito TOTAL por PP com esse artigo.
Só encontro tamanha tacanhez de espírito nos discursos anti ensino obrigatório do início do sec. passado.
Objectivamente PP pretende que os filhos da classe média tenham computador desde a 1ª classe e os filhos dos pobres o tenham a partir da adolescencia.
Um esclarecimento ao comentário anterior, eu posso calmamente comprar um Vaio topo de gama todos os anos e se o meu filho entrasse agora para a escola era o que faria se não houvesse Magalhães.
Claro que ia dar uma vantagem ao meu filho sobre os pelintras que não podem comprar PC´s para os filhos, como OBJECTIVAMENTE defende PP.
Os filhos dos ricos teem de ter vantagens, porra, não basta terem massa para colégios privados, explicadores, etc, tb devem ter computadores e tornar isso impraticável para os outros.
Oh xico, calma lá... Não posso estar totalmente de acordo com essa de lhe chamar tonto... Antes um pavão. Não é original, mas assenta como uma luva.
Mas é verdade o que diz: tanta gente o empurrou, mesmo para Bruxelas e Paris, mas ele está sempre de volta, para pisar os calcanhares de alguém no próprio clube. Talvez desta chegue a secretário de estado, única maneira de o sossegar.
Um teclado esculpido numa ardósia é que era. Qual Magalhães, qual quê! E a ardósia com uma moldura cor-de-laranja é que seria senina de progresso. Anda Pacheco
Percebe-se porque o Pacheco não quer estatísticas
http://sitiocomvistasobreacidade.blogs.sapo.pt/11403.html
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