• Ponto final?:
- ‘O Ponto Contra Ponto, um dos programas humorísticos mais surpreendentes dos últimos tempos, desapareceu sem qualquer explicação, nem o autor se dignou esclarecer as massas. Se alguém duvidava da existência de um situacionismo asfixiante da democracia, cá está a prova. É lamentável, dado o Pacheco ter ameaçado reduzir os cartazes da campanha à sua papa paranóica, não tendo conseguido ir além da acusação de machismo a um cartaz onde Sócrates aparece ao lado de mulheres. Que iria ele dizer dos cartazes do PSD e do CDS? Seriam momentos de extraordinária inventiva, disso temos a certeza.’
- ‘O que urge desmontar é esta aliança reaccionária entre uma líder que despreza a política e um seu conselheiro que despreza a liberdade. Quando se descreve a comunidade como um lugar infecto, e se fazem ameaças de futuras e inevitáveis vinganças, cai a máscara: desapareceu a pessoa.’
- ‘E este diálogo das criadas teria sido genial, não fora tratar-se do Gonçalves. Porque o Gonçalves é bronco. Tem problemas graves por resolver na relação consigo próprio, como se viu pela escolha da camisa. E, enquanto não os resolve, vai incomodando quem passa. Diz mal dos outros porque não gosta de si, é só isso, faça ginástica e saia mais de casa, são 70 euros pela consulta.’
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