Entretanto, Martins e Negrão seguiram caminhos aparentemente diversos. Negrão, que é cabeça de lista do PSD por Setúbal às próximas eleições, abraçou a política. Martins transformou-se em sindicalista, sendo agora presidente do sindicato dos juízes.
É este sindicalista que agora nos habituámos a ver nas televisões, sempre que arranja um pretexto para dar uma bicada no Governo. A propósito da questão da avaliação do juiz Rui Teixeira pelo Conselho Superior da Magistratura, a comunicação social relatou que foram três conselheiros indicados pelo PS que propuseram a suspensão da nota, o que é falso.
Tanto bastou para que o sindicalista António Martins fizesse o périplo pelas televisões a insinuar que teria havido uma perseguição partidária a um magistrado judicial.
Entretanto, veio a saber-se que a proposta de suspensão da nota partira de Laborinho Lúcio, ex-ministro da Justiça de Cavaco e membro do Conselho Superior da Magistratura indicado precisamente pelo Presidente da República.
A comunicação social deixou cair de imediato o tema e o sindicalista António Martins não voltou a dar um ar da sua graça.
5 comentários :
JMFA no 4a República fala disso mesmo, de uma forma mais subtil mas fala disso em Não há instituição que escape...
Enquanto serviu para a intoxicação mediática, o tema tinha honras nas televisões, nos jornais, particularmente no Correio da Manhã, agora que há esse dado novo, ignora-se, não vá dar cabo da agenda escondida.
Este Teixeira é uma vergonha como Juíz. Para além dos constantes e repetidos erros de ortografia. Confunde direito com factos e outras enormidades. Gostaria de saber quem foi a cunha que o meteu no CEJ!! Foi do PSD ou do PCP!!!!?? As duas forças com maior representatividade no juri!!!
O problema da nossa magistratura não é de corrupção financeira mas de corrupção moral ou amiguismo e cunha!!!
Perguntem ao Martins e ao Cluny!!!?? Podem utilizar o Damaso para o contacto...
Se há uma sentença que diz que o homem cometeu erro grosseiro, não sei como é aquela avaliação dá muito bom.
Já sabemos como é que são eles todos quando se avaliam uns aos outros.
... pelos vistos não 'se avaliam uns aos outros' ...
E é precisamente a 'intervenção' de terceiros (designados pela Assembleia da República ou pelo Presidente da República) que dá origem a este diz que disse, remetendo os juízes eleitos - é certo que por responsabilidade própria - para a categoria dos que deixam fazer a 'maioria silenciosa' ...
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