terça-feira, outubro 20, 2009

Avaliação do Presidente da República arrancada a ferros

Com 24 horas de atraso, o Correio da Manha acabou por falar da sondagem por si encomendada à Aximage, na qual Cavaco dá um trambolhão do tamanho do Everest:
    • “O caso das alegadas escutas a Belém foi fatal para o Presidente da República. Se em Julho deste ano a actuação de Cavaco Silva era avaliada pelos portugueses com um 15,6, em Outubro a prestação do Chefe de Estado caiu para 9,6”.

    • “A forma como o Presidente conduziu a polémica das escutas ao Palácio de Belém abalou não só a cooperação estratégica com o Governo, como está a sair cara a Cavaco Silva junto do eleitorado.”

    • “A queda de Cavaco Silva não deixa, porém, de ser inovadora, uma vez que não há memória de tamanha quebra de confiança dos portugueses num Presidente da República.”
Valha-nos que uma outra sondagem da Aximage dá a vitória a Cavaco nas eleições presidenciais de 2011. Isso deve ser muito reconfortante, sobretudo quando a esquerda ainda não tem candidato. E quando Oliveira Costa ainda não escreveu o capítulo a que tem direito na história do cavaquismo.

5 comentários :

Anónimo disse...

O PR não tem condições para se recandidatar. Os netos ganham com isso.

Anónimo disse...

À 1ª dificuldade o Cavaco zarpa. É da sua natureza.

Anónimo disse...

A F Leite não sai porquê?.O Marcelo quer amortecer o ultimo capítulo do BPN. Isto vai aquecer...
O Sócrates está em poder de tudo isto. Os gajos têm medo dele...

Cristiano disse...

Valha-mos Deus que a campanha contra o Cavaco produziu ao menos uma sondagem, onde apesar de numa eventual recandidatura Cavaco volta a ganhar folgadamente, se assim não fosse a esquerda estaria realmente chateada por ter gasto tanto poder de fogo, com tão poucos resultados...

Anónimo disse...

Eu avisei a tempo - o PS, em Espinho, perde a Camara, lamentam-se que lhes tenho batido á porta...pedem justiça, se ela acordar.

Quando fazia as mesas, conferia com os meus olhos as papeletas de votos...havia sempre prejuizo para as minhs bandas.

Pois é.

Zé boné