terça-feira, outubro 13, 2009
Dez dias que (não) abala(ra)m o Público
Basta dar uma vista de olhos à capa para ver que o Público é, cada vez mais, um jornal de referência. O título da notícia sobre o ranking das escolas é todo um programa político: “É uma pública que está à frente mas as privadas dominam”.
Em todo o caso, a cereja em cima do bolo da edição de hoje vai para a notícia assinada por Leonete Botelho, a excelente jornalista destacada para acompanhar os trabalhos da Assembleia da República. O título diz tudo: “Sócrates tem dez dias para formar governo e mostrar um [sic] programa”.
Leonete confunde “indigitação” com “nomeação”. Talvez os deputados pudessem oferecer aos jornalistas parlamentares um kit para acompanhamento dos trabalhos parlamentares, do qual constasse obrigatoriamente um exemplar da Constituição da República. Depois era só ler o artigo 192.º, n.º 1: “O programa do Governo é submetido à apreciação da Assembleia da República, através de uma declaração do Primeiro-Ministro, no prazo máximo de dez dias após a sua nomeação.”
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6 comentários :
Palavras para quê! É o Público do Senhor José Manuel Fernandes.
José manuel Fernandes não está sózinho.
Não conseguiria fazer tanta asneira por unidade de tempo.
A inteligencia desses aprendizes de jornaleiros,estão ao nível do seu mentor-chefe.
A ignorância ao poder!!! Para este tipo de xornalistas - o (x) é propositado - aapenas interessa fazer titulos ditos apelativos mesmo que se diga disparates. Estão a contar com a falta de instrução do público a que se dirigem.
A coisa é simples. Mas parece que ninguem ainda entendeu.
O PÚBLICO NÃO É UM JORNAL.
É um pasquim do Sr. Belmiro de Azevedo, que se tornou Belmiro Azedo, desde que o Eng. José Sócrates lhe disse NÃO, a venda da PT.
Belmiro Azedo, não está habituado a que lhe digam NÃO, sobretudo da parte dos Governantes !
Depois apartir daí constituição uma task force de incompetentes jornalistas, que aquilo que sabem fazer ou aliás desculpem nem sabem fazer bem, é o bota a baixo.
Não há formação de legislação, não há formação jornalística, não há léxico adaptado à realidade da notícia, nada rigorosamente nada.
Tenho dias, que até perfiro o jornal 24 horas, é mais divertido, e assim sabemos o que compramos.
É triste um que o Jornal Público, que a partir de hoje lhe chamaria JORNAL CONTINENTE, se deixe manipular por pessoas que de jornalistas não tem nada.
Mas também não interessa, porque os verdadeiros jornalistas, jamais se prestariam a este papel.
Você também confunde "mostrar" com submeter!
ACL
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