- ‘Eu tenho a tese de que, quando se ultrapassa o princípio de Peter se entra na lei de Murphy. E é o que está a acontecer ao Presidente Cavaco Silva, que ultrapassou o seu princípio de Peter, ou seja, comunicar coisas ao país.
Sem dúvida deveria ter sido a primeira-dama, Maria Cavaco Silva, a fazer a tal declaração sobre as escutas do Lima.
Todos sabemos que, no que diz respeito a bisbilhotices e lavagem de roupa suja, as mulheres têm outro savoir-faire. (…) Ultrapassado então o princípio de Peter, o Presidente está na fase lei de Murphy, que diz que: Se algo pode correr mal, então vai correr mal. Cavaco Silva resolveu, e bem, não ir às comemorações oficiais da República. Mas, a força gravitacional da lei de Murphy, obrigou-o a comunicar algo ao país, e correu mal! Pior ainda, fê-lo acantonado em Belém, num 5 Outubro privado. Será que ainda vamos ter um roteiro presidencial sobre ambiente e natureza apenas nos jardins do palácio ou um roteiro sobre educação nas casas de banho de Belém? A verdade é que desde as escutas do Lima se instalou uma crise que está a afectar a actividade normal da Presidência, e consequentemente a viabilidade e a governabilidade do país podem estar em causa. A solução, nestes casos, é o lay off. Se resultou na Ford/VW de Palmela, também vai resultar na Cavaco/Lima de Belém.’
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