"Temos pronta uma peça sobre o Freeport, com dados novos e, como sempre, documentados", clamava Manuela Moura Guedes no dia em que lhe suspenderam a actuação semanal.
O que a TVI tinha era uma carta anónima, que lhe fora enviada pelo próprio autor, com informações que o Ministério Público considera "objectivamente falsas". Tudo isto, claro, a três semanas das eleições.
Ah, as saudades que temos daquele noticiário das sextas cujas noticías nunca eram desmentidas...
5 comentários :
Esse noticiário, que nunca era desmentido era no tempo do 'tio' António. Certo?
Tb é verdade que havia uma notícia nova -a carta; e documentada -fotocópia. Essa é verdade.
Pelos vistos o que estava na carta -o mais importante- é que era mentira. Manuela não mentiu, não disse foi a verdade toda. Há muitos que usam tal linguagem. e como dizia o camarada Guterres «É a vida!»
Ainda está por vir ao de cima toda a história do golpe de estado que estava em curso.
Esperemos que não tenha sido algum enviado especial ou assessor a encomendar também a tal dita carta anónima.
Se for, está explicada a tal referência misteriosa ao "assunto de Estado".
Não é preciso que seja verdade. Basta que as pessoas achem que é.
Quem é que disse isto? Quem foi?
A minha credibilidade, o meu curriculum, as minhas conferências?...
Enquantop eram despejados baldes de merda para cima do outro candidato.
E das fugas selectivas ao segredo de justiça?
Esperemos que ninguém se esqueça de que deveria estar a decorrer (pelo menos também anunciada)uma investigação.
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