terça-feira, novembro 24, 2009

Isto não vai acabar bem [Nova série – 17]



Paulo Querido



• Síntese das jornadas parlamentares do PSD:
    «“Não estamos aqui para cumprir os mínimos. Que ninguém espere isso de nós. Neste período tão difícil para o país, temos de fazer a diferença”, avisou [Aguiar Branco]. Nessa altura, na sala, estavam presentes cerca de metade dos deputados eleitos. De Manuela Ferreira Leite, nem rasto. A líder só chegaria pela hora do jantar (…).»
• O poder caiu na rua:
    Do Porto a Lisboa, de Setúbal a Braga, passando pela Guarda e por outras distritais, o país laranja quer apressar o enterro da testa-de-ferro de Pacheco na conspiração contra Menezes. Para o pequeno baronato, o PSD está “moribundo” (Marco António, que nos chega do Porto) ou mesmo “órfão” (Bruno Vitorino, a voz de Setúbal), sendo preciso “acordar Ferreira Leite e fazê-la ver o mal que estar a fazer ao partido”.
• A direita vista pela direita:
    ‘(…) o caos que se instalou no PSD – um partido sem liderança efectiva, movido por pequenos ódios e enrodilhado nas mais inverosímeis intrigas, que parece ter como principal objectivo transformar-se naquilo que já é: uma agremiação inútil de figuras menores, de ambições miúdas e de improváveis vaidades. Encontrar um chefe, no meio desta balbúrdia institucionalizada, é naturalmente um feito impossível de concretizar. Só por milagre. E mesmo assim!’

1 comentário :

Anónimo disse...

Embora o Corporações seja um blogue de qualidade não deixem de visitar:
aanalise.blogspot.com

Obrigado