Há umas semanas, a campanha orquestrada contra o Governo apontou baterias aos gastos do Estado com publicidade, que estariam a ser canalizados para os órgãos de comunicação social afectos ao Executivo (quais?!). A oposição rejubilou, foi sugerida uma comissão parlamentar de inquérito e, enquanto foi possível manter acesa a chama, os Pachecos do costume mostraram a sua indignação nos palcos aonde se exibem.
Afinal, a Manha do Correio, que pertence ao grupo da Sábado, a revista que fez o pretenso “estudo”, é que é alimentada pelo Estado: “A revista 'Sábado' publicou um texto, baseado em dados parciais, sobre a diferença de investimento do Estado nos jornais 'DN' e 'Público' (apenas 1,95% do total) e levantou a dúvida. Um estudo da Marktest esclarece agora que o 'Correio da Manhã' é o que recebe mais publicidade do Estado e sozinho tem 50% do total, apesar de ter o mesmo número de leitores do 'Jornal de Notícias'.”
Vale também a pena ler a nota da direcção do DN sobre esta questão.
9 comentários :
Mas, meu caro, depois dos jornalecos, das televisões, dos crespos se terem encrespado em a solo e acompanhado, depois do Pacheco ter pachecado convulsivamente a tentar a quadratura do círculo, sem ter havido um contraditório , e mesmo que tal houvesse, o caso estava sólidamente enraizado nas mentes dos ouvintes: O PS e o Sócrates têm todos os defeirtos e mais esse. Manipulam e cortam a publicidade à imprensa livre. Não sei se devo rir da primeira parte da frase , se da segunda.
Sei é o que devo chorar. Isso sei!
Ò ferrer, vai tomar os comprimidos - e, já agora, consulta o site da meteorologia.
Todos os colunistas desta revista sábado estão engajados contra o Governo - é a mana avilez, um tal de rogeiro, o pacheco e um alberto que ninguém sabe de onde veio.
Aquando da reportagem da Sábado, e em resposta a um comentário meu, responderam-me que eu deveria saber que é virtualmente impossível fazer as contas aos gastos em publicidade repartidos por titulos, com esta explicação queriam-me dizer que a Sábado teria "inventado" os números.
Agora, os autores deste blog, afinal acham que já é possivel fazer as contas e que estes números da marktest são crediveis...
Pelos números agora revelados, (pelos vistos estes são crediveis), continuo a não perceber a diferença entre o DN e o Público e não posso deixar de referir que ao mesmo tempor que tudo o que o Publico publica contra o governo, é visto como fazendo parte de uma campanha, orquestrada pelo ex director, as "boas" noticias que o DN nos traz sobre o governo, são fruto do mais exemplar e isento jornalismo, isto até lhe dá o direito de roubar um e-mail pessoal do jornal adversário e publicá-lo para salvar o governo. Quem não quer ser visto como lobo, não lhe veste a pele.
Oh Cristiano, my love, roubar um e-mail? então o Cristiano não sabe que foi uma fonte que deu o e-mail?
e pelos vistos uma fonte melhor que aquela dos 10.000 euros pró Vara, pelo menos o e-mail era verdadeiro.
Ai cristiano, não me desiluda...
Caro Miguel Abrantes
Você pensa, por acaso, que somos todos uns lorpas? A nota do seu muito querido e indeoendente Diário de Notícias aliás diz tudo. Por um lado, que os novos números que são dados são da reponsabilidade de um orgão ligado ao governo (e independências destas só conheço países amigos como a Venezuela ou Angola); por outro lado, que os valores de qua agora fala incluem os anúncios oficiais (concursos, editais, etc.) que só muito dificilmente pode ser considerado na categoria de "publicidade". Desculpe lá, mas vá chamar parvo a outro, porque essa argumentação eu não engulo.
Ó Manuel Duarte:
Francamente, para além da publicidade institucional, que mais quer você que o Estado pague? A Grabriela Canavilhas de biquini na praia?
Manuel Duarte,
Quer ver agora que os anúncios oficiais são à borla?? ou que não há que decidir onde se publicam, se num jornal ou no outro??
Que eu saiba os anúncios oficiais, que normalmente se publicam nos classificados também se pagam e também é preciso que alguém decida onde se publicam, já que a obrigação é somente de publicar num jornal com audiência local ou nacional, conforme o caso.
O meu amigo não queria era que se tivesse chegado a esta conclusão, mas pronto, tem de engolir, não a argumentação, mas os factos.
A sua argumentação, por outro lado, é que é de difícil deglutição...
Tudo bem, excepto que há um pequeno detalhe: os dados não são os mesmos.
Então as EP não contam? Quem as nomeia os administradores? E de que bolo saem os milhões para os seus orçamentos?
Vai dizer-me que as Estradas de Portugal são financiadas por este blog?
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