terça-feira, janeiro 19, 2010

Escolas com paredes de vidro





[Escola D. João de Castro, em Lisboa, antes e depois]

Tiago Mota Saraiva (5 Dias) e Miguel Tiago (PCP) não apreciam o trabalho de Carlos Prata, Gabinete de Arquitectura e Serviços, Lda. Questões de estética, presumo, a avaliar pela foto escolhida para ilustrar um dos posts...
Quanto ao que interessa, os contratos da Parque Escolar estão à vista de todos e a Parque Escolar é uma Entidade Pública Empresarial (EPE), logo dependente do Estado.
Presumo que, do Parlamento ao Tribunal de Contas, passando pelos tribunais comuns, não faltarão instâncias de fiscalização.

Noutro registo, Adolfo Mesquita Nunes escreve, e bem, que o Código dos Contratos Públicos (CCP) não arruma definitivamente a questão da transparência. Claro que não - o mundo não é perfeito, nesta como noutras áreas. Mas lá que o CCP foi um passo gigantesco...

4 comentários :

Anónimo disse...

João Magalhães, onde leu que não aprecio o trabalho de Carlos Prata?
No texto refiro, clara e explicitamente, que não coloco em questão a qualidade técnica da empresa, mas sim o que leva o Estado, pela mão de uma entidade pública, a fazer tantos ajustes com uma única empresa de prestação de serviços.
Peço-lhe, portanto, que reformule o sentido que dá ao meu post e que responda às questões que coloco (se tiver resposta).
Tiago Mota Saraiva

Anónimo disse...

E já agora o nome do deputado do PCP é Miguel Tiago.
tms

João Magalhães disse...

TMS, o ajustes directos estão previstos na lei. A Parque Escolar fê-los às dezenas em 2008. E daí?

rafael disse...

Joao Magalhaes,

considera que está salvaguardado o interesse publico ao fazer estes ajustes directos? em que medida? da celeridade do processo? a organizaçao de concursos de concepçao e posteriores fases de execuçao nao trariam gastos excessivos de tempo...na qualidade dos projectos? sei de gabinetes que estao a desenvolver 4 ou 5 projectos de escola e colaboradores desses gabinetes falam-me que a qualidade dos projectos encontra-se comprometida derivado do numero excessivo de trabalho e do pouco tempo para desenvolvê-los...Nos custos? nao me parece, se fossem organizados concursos em duas fases (concepçao e "leilao" de honorarios, como fez o municipio de Sta Maria da Feira) os custos com os projectos seriam bastante menores...

realmente, nao vejo nenhuma vantagem no ajuste directo nesta matéria. Talvez me possa explicar...