- "A interpretação que o Tribunal acolheu hoje e tem vindo a ganhar lastro nos processos que movi por difamação e denúncia caluniosa considera que quem, mesmo depois de eu ter sido despronunciado, me fez e foi repetindo imputações falsas em sede de inquérito judicial e em Tribunal, ainda que errando, não teria intenção dolosa, pelo que não estão reunidos os requisitos legais que tipificam os referidos crimes.
Entristece-me tal interpretação da lei (…). É, nesses processos, a última das tristezas, que se junta à grande desilusão de ter assistido ao desamor activo pela verdade que levou a hierarquia da investigação criminal a obstruir a investigação das minhas denúncias. De facto, elas sempre que chegaram às mãos de magistrados que se dispunham a levá-las minimamente a sério como questões a averiguar foram-lhes retiradas cirurgicamente e redistribuídas, por exemplo... aos autores da acusação que os tribunais arrasaram."
4 comentários :
a hierarquia tinha um nome: Souto Moura.
Pedro
Extinção do MP já!
...e o PSD que ganhe juízo - acham mesmo que os senhores Magistrados se vão comportar de outra forma quando políticos do PSD, CDS, PCP ou o que for, quiserem reformar a justiça? O MP que assassinou politicamente Ferro e Pedroso é como cão que provou sangue humano: para a próxima morde o dono.
Tudo afirmações não concretizadas, certamente por simples impossibilidade de concretizar, comprovando, falsidades.
Uma vergonha a actuação da Justiça. No caso do Paulo Pedroso e noutros, pelo que temos visto. E o pior é que, por ora, não vejo saída para esta situção. Cumps.
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