quarta-feira, janeiro 13, 2010

Viagens na Minha Terra

    • Val, Não é calúnia, é magia:

      (…) um insulto é bicharoco bem diferente de uma calúnia. O insulto expressa um valor subjectivo que radica no emissor. É relativo a um estado de alma, e, sem ajuda do destinatário, desaparece como uma bola de sabão. Já a calúnia propõe uma suspeita que radicará no alvo da mesma, atingindo a sua honra ou imagem pública. O efeito é tóxico, viral, venenoso, pois alicia a assistência, ou a comunidade, a perverter a relação com a vítima da calúnia. Daí a gravidade de todo e qualquer acto calunioso.

      Ora, o Pacheco não apresenta um único exemplo de calúnias publicadas nos blogues que nomeou. E isso, se ficar sem materialização, constitui-se como um acto calunioso. Da minha parte, o interesse não pode ser maior em me retractar por qualquer calúnia que tenha verbalizado, pelo que agradeceria penhorado o exercício. Mas também teria muito a aprender caso o Pacheco apresentasse citações de calúnias que o Câmara Corporativa e o Jugular tenham produzido. Os exemplos devem ser abundantes, a fazer fé nas suas palavras, pelo que não deve ser difícil arrebanhar umas quantas para aferirmos dos critérios que estão a ser usados. Certamente que um intelectual da craveira do Pacheco, e farol da Política de Verdade, compreende quais são as vantagens de fazer avançar o debate nessa direcção, concretizando as acusações de modo a que possa haver resposta dos visados.

      É que caso se consiga obter do Pacheco a definição do que é uma calúnia, de imediato ela poderá ser usada contra o que escreve e fala, e também contra todos os outros caluniadores que a direita ranhosa espalha às pazadas. Não admira, então, estarmos com dificuldade para identificar as tais calúnias que afiança existirem nos blogues dos empregados. O mago não quer revelar os seus segredos.

    • Eduardo Pitta, QUEM AMEAÇA QUEM?
    • Isabel Moreira, Com que então há uma "pressão gay" sobre Cavaco? A pressão é outra.
    • João Galamba,
    Ferida democrática
    • João Tunes,
    Só são solidários e internacionalistas em Bilbau?
    • Jorge Bateira,
    O défice prejudica a futura recuperação?
    • José Ferreira Marques,
    A Task Force
    • José Simões,
    Um tiro privado
    • O Jumento,
    O perigoso cidadão anónimo
    • Pedro Adão e Silva,
    Os professores como eles são?
    • Val,
    A lógica dos murmúrios

1 comentário :

Anónimo disse...

O Miguel Abrantes é mesmo muito bom. Já são várias as pessoas que não acreditam ser possivel um único ser humano conseguir produzir tanta sapiência como aquela que o Miguel nos vai brindando aqui no CC.

Eu por acaso também considero o Miguel pura e simplesmente brilhante. Ainda por cima com muita classe. Parabéns.

Vasco