- ‘Há uma vulgata que pretende qualificar e caricaturar as pessoas que se manifestaram - e todas as que se opõem à dita lei - como um bando de reaccionários homófobos e obscurantistas, gente malvada que combate os direitos e as liberdades dos que são diferente, gente que pretende parar a mudança e o futuro.’
- Jaime Nogueira Pinto
- ‘(…) é também por isso que por todo o debate mostrou uma enorme intolerância num só sentido. "Fanáticos", "intolerantes", "retrógrados", "reaccionários", "aberrantes", foram palavras comuns, ecoando o que era o tom de muita comunicação social que tomou a causa como sua. "Tacanhos" eram todos os que se opunham ao casamento de pessoas do mesmo sexo.’
- José Pacheco Pereira
- ‘As alterações a esta lei representam uma alteração do modelo de sociedade e de civilização, cujos efeitos colaterais não podemos por agora medir.’
- Jaime Nogueira Pinto
- ‘E por isso que se trata de uma "luta", não por direitos, mas contra uma determinada forma de sociedade.’
- José Pacheco Pereira
- ‘(…) o mundo e a civilização viveram mais de vinte séculos com famílias baseadas na diferença dos sexos. Como será a mudança? O que custará?’
- Jaime Nogueira Pinto
- ‘Sabem que ao romper na lei a relação do casamento com a família nuclear, que implica possibilidade real da procriação, erodem para outros um valor que não desejam.’
- José Pacheco Pereira
- ‘Ainda por cima, subjacente a esta medida está a cedência do PS aos bloquistas.’
- Jaime Nogueira Pinto
- ‘O Partido Socialista frágil nas suas convicções (…) abriu a brecha por onde o Bloco de Esquerda entrou.’
- José Pacheco Pereira
- ‘(…) dão-se alguns casamentos a seguir à autorização e depois, na rotina, muito poucos.’
- Jaime Nogueira Pinto
- ‘O que irá acontecer nos próximos dias é previsível. Os primeiros casamentos de pessoas do mesmo sexo serão eventos "mediáticos". Vão lá estar todas as televisões. Haverá muita festa e depois, pouco a pouco, haverá cada vez menos casamentos e cada vez menos novidade.’
- José Pacheco Pereira
- • Jaime Nogueira Pinto, na edição de hoje do i (“O sentido de uma recusa”)
• José Pacheco Pereira, na edição do Público de 9 de Janeiro de 2010 (“Tirem-me daqui”)
2 comentários :
Naõ são coincidencias, mas sim duas opiniões "ultraretrogadas" similares de pensamento único. Os extremos tocam-se e pacheco não perdeu esse habito, continua a ser um cripto-comunista mas que não tem coragem de o assumir.
POis sim.. Chamem-lhes retrógrados, chamem-nos retrógrados. Mas ninguém mediu o alcance desta lei e da permissão de se realizarem uniões estéreis patrocinadas pelos nossos impostos. Talvez daqui a uns 10 anos queiram dar a volta e já nã há hipótese de retorno. A todos vós que não sabem argumentar, apenas sabem insultar quem tem uma oponião diferente, deixo-vos uma mensagem : que Deus vos perdoe!
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