“O deserto cresce. Ai daquele que oculta desertos!”
(Nietzsche, Assim Falou Zaratustra)
Tomando a defesa da “ruptura” de Paulo Rangel, Pacheco Pereira escreveu ontem, no Público, um artigo sobre as rupturas depois do 25 de Abril.
Dando de barato que o historiador (no Público, é apresentado como historiador) reduz o PS a um apêndice de Sá Carneiro e Cavaco, observa-se que Pacheco não pode dizer tudo o que pensa sobre várias questões a que faz alusão. Mas o artigo transforma-se numa coisa aparentemente sem nexo quando o filósofo da Marmeleira, mostrando-se tão identificado com a “ruptura” anunciada por Rangel, não diz em que consiste, ou deve consistir, essa ruptura. Para aguçar a curiosidade, Pacheco faz apenas uma ameaça velada: “Nós górdios passaram [sic] a haver muitos e precisam da espada de Alexandre para os cortar.”
Era bom que alguém procurasse saber junto de Rangel o que se propõe fazer com a “espada de Alexandre”, se ela lhe fosse parar às mãos.
2 comentários :
Meu Caro Miguel Abrantes,
Excelente e muito bem observado.
Fiz link para "A Carta a Garcia".
Obrigado.Cumprimentos.
Osvaldo Castro
Com a cara de santinho que faz e com a sua frontalidade ao historiador só lhe resta a REFORMA, já estamos (PAÍS) fartos do seu cinismo, já não há paciência p o ouvir, ele que pergunta aos seus parceiros. CHEGA
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