- ‘Que o PSD de Passos Coelho queira cortar nos apoios sociais do Estado, é uma questão ideológica. Que não perceba que as pessoas acedem aos apoios sociais como o subsídio de desemprego porque têm carreira contributiva, já é uma questão de lógica. Ou da falta dela. Quando se desconta para a Segurança Social ganha-se o direito de ser assistido num momento de necessidade. A contribuição está feita. Não há nada a devolver. De quem não percebe este princípio simples do funcionamento do Estado social não se pode esperar boa coisa.’
- ‘Paulo Rangel queria dessocratizar Portugal através de um verrinoso e maníaco plebiscito à idoneidade de Sócrates como cidadão e sujeito psicológico; tendo como arma de destruição cognitiva, infelizmente nada secreta, a sua estridente e esganiçada voz de bácoro em dia de festa. Seria a continuação do hercúleo trabalho do Pacheco, o qual assumiu a tarefa desde Agosto de 2008, logo a seguir ao tiro de canhão dado por Belém em direcção aos Açores. Pacheco foi notável nesse serviço, identificou-se com a personagem com todas as células do seu organismo e enlouqueceu pelo caminho. Deixou de ser a Anita Ekberg assobiada pelo Menezes para se tornar na Romy Schneider esquecida pelo partido, só o loiro é o mesmo.
Passos Coelho, durante a campanha, prometeu varrer o Governo e a Procuradoria do mapa, mas era tesão do mijo. Logo no noite da vitória, apresentou-se murcho e a precisar de dormir. No congresso, garantiu ser um bom rapaz, Cavaco podia contar com ele para que nada atrapalhasse a caricata recandidatura (…).’
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