- ‘No entanto, há uma diferença. Quando o ‘crash' se abateu sobre a América e as famílias deixaram de gastar e de pedir emprestado, e o défice orçamental explodiu, o governo não disse para com os seus botões: "Isto é perigoso. Temos de cortar na despesa". Pelo contrário, disse: "Temos de gastar ainda mais para manter a economia a mexer". Resultado? O défice orçamental ganhou proporções colossais.
Os formigueiros asiáticos ficaram nervosos e o líder do formigueiro chinês disse o seguinte à América: "Nós, os vossos credores, queremos que parem imediatamente de pedir dinheiro emprestado, à imagem do que acontece com as cigarras europeias". O líder da colónia americana riu-se e retorquiu: "Não pedimos para nos emprestarem este dinheiro. Na verdade, até dissemos que era uma loucura. Vamos fazer tudo para que as cigarras americanas tenham emprego. Se não querem emprestar-nos dinheiro, valorizem a vossa moeda. Aí, voltaremos a produzir o que agora compramos e vocês não terão de nos emprestar dinheiro novamente". A América deu uma lição aos credores com base num velho adágio: "Se deve 100 dólares ao banco, o problema é seu. Mas se deve 100 milhões de dólares, então, o problema passa a ser do banco".’
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