O Prof. Leite que brilha nas redes sociais

“Fui dos poucos na área do PSD que o defendi e ao seu (bom) governo em 2005.”

Nogueira Leite, sobre o seu entusiástico apoio a Santana Lopes e ao seu bom governo

Esta notita, escrita para não deixar o Prof. Leite a falar sozinho, foi o suficiente para abalar a sua performance no TweetDeck. A tarde de ontem do administrador do grupo Mello com o pelouro do Twitter foi ocupada a fazer e refazer, um sem número de vezes, este post. Admitindo que agora a coisa esteja estabilizada, observa-se que:

1. A publicação de uma sondagem que dá o PSD à frente do PS (uma décima) bastou para que o Prof. Leite perdesse a compostura: a arrogância veio à tona (as eleições, “a breve trecho”, estão no papo), a consistência das convicções democráticas estão à vista de todos (os adversários serão despedidos).
2. O Prof. Leite nega ter colaborado com o CDS-PP, pelo que se deduz que a sua participação em iniciativas do Caldas teve certamente em vista apenas o propósito louvável de enxovalhar o Dr. Portas.
3. Por mais que a gente se esforce, nem a tiro se consegue saber para que quer o Prof. Leite (e Passos Coelho) fazer uma revisão da legislação laboral. Mas um outro espanhol do albergue dá-nos conta do “desígnio nacional” em gestação: “É que uma legislação laboral mais flexível e sem vacas sagradas, bem como uma reforma profunda que garanta sustentabilidade à segurança social, são necessidades [sic]. Mais, deveriam ser um desígnio nacional. E isto desde há anos!”

PS — Salta à vista que o Prof. Leite não fica a perder para “os FAL e JV” como art director de calendários Pirelli. Temos artista.