domingo, julho 11, 2010

Eficiência energética - PSD quer começar a debater o que já foi debatido e está a ser feito (2)

  • Do lado do consumo, é objectivo “assegurar a cobertura de 50 por cento dos cosnsumidores nacionais até 2015 e 80 por cento até 2020 pela rede inteligente de distribuição de electricidade” e “terminar, a prazo, com a comercialização de lâmpadas incandescentes”. O Governo também quer que em 2020 “750 mil dos veículos em circulação sejam híbridos ou eléctricos”, para o que pensa assegurar a criação de “uma rede piloto de mobilidade eléctrica”.



  • Os incentivos ao sector energético têm-se baseado muito numa ideia expansionista da rede e do consumo, apesar de se falar ao mesmo tempo em eficiência. Não é uma contradição?
    Do ponto vista puramente energético a nossa estratégia aprofunda três dimensões, uma o incentivo às energias renováveis, portanto, a diminuição da dependência, outra o aumento da eficiência também ligado à diminuição da dependência, e outra que é a garantia da segurança do abastecimento. São as três grandes preocupações da estratégia. O que iremos fazer é reforçar com instrumentos legislativos, integrados na estratégia mas associados à promoção da eficiência energética, nas áreas cruciais: edifícios, transportes, industria e iluminação – não há muito a inovar. Na iluminação, é provavelmente onde faremos o esforço mais significativo.


    É o mais fácil.
    Não é só o mais fácil. É o que tem das melhores relações de eficácia do investimento. São investimentos rapidamente rentáveis do ponto de vista do aumento da eficiência energética. São muito interessantes do ponto vista do cluster, da criação de emprego e novas actividades económicas e têm um impacto mesmo na qualidade de vida. Depois, temos conjunto de metas significativas de investimento público e privado e de também ambição significativa de poupança de energia primária.


    Mais ambiciosa do que a actual meta do plano nacional de acção de eficiência energética.
    Sim, que vai ser reformulado nesse sentido. Portanto: edifícios públicos em diferentes fases de avaliação, habitação, continuação do esforço solar térmico. Portanto vai ser um estímulo fiscal à poupança energética, já no OE de 2010.


    Vai estender os benefícios às empresas ou é só para os particulares?
    Estamos a trabalhar no sentido de valorizar apoios às empresas no domínio da eficiência energética. Já existem estímulos para isso, mas essa é uma das prioridades.

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