- ‘Chama-se a atenção para este artigo por destoar das vozes dominante de peritos que nem sequer admitem questionar a via única das políticas restritivas. Este ambicioso projecto significaria resolver a crise com" mais Europa", mas tudo indica que as grandes potências europeias, em especial da Alemanha pós-reunificação, estejam mais voltadas para o seu próprio interesse nacional do que em reforçar o papel de Bruxelas. No caso alemão, esta atitude está associada à retoma da sua tradicional zona de influência geopolítica no Leste europeu. Os países em situação económica e financeira grave parecem condenados a cumprir o receituário de diminuição do défice através de políticas restritivas, sem meios para relançar o crescimento e diminuir o desemprego. Quem exerce o poder nacional neste quadro, paga um elevado preço em impopularidade, por melhor que consiga fazer, enquanto 'bom aluno', na redução do défice..’
terça-feira, julho 06, 2010
Leituras
• Mário Mesquita, "A esquizofrenia da austeridade":
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