Tendo sido deputado de Estado Novo, Mota Amaral, mostra um conceito de democracia diferente de quem se intitula deputado na era da democracia. Que me importa ter um deputado que passou por essa fase e hoje dá-nos exemplos como a democracia deve ser exercida. Ao contrário aqueles que só foram deputados depois do 25 de Abril e nos presenteiam com atitudes do Estado novo – tribunais plenários. O ladrão não faz a ocasião. A ocasião é que faz o ladrão.
Certo, tri-Anónimo. Só que, nas "eleições" imediatamente anteriores a 25 de Abril, nenhum dos elementos da "ala liberal", incluindo os que refere, concorreu, em sinal de protesto contra o caminho que estava a tomar a "primavera marcelista". A excepção foi, precisamente, Mota Amaral, que aceitou integrar as listas da ANP (União Nacional marcelista), num gesto repudiado por todos os democratas da época.
7 comentários :
Enternecedor, sem dúvida, o carinho socialista pelo ex-deputado do Estado Novo, que o foi até ao próprio dia 25 de Abril de 1974.
O mais grave é ver que Passos Coelho afinal é a favor das jogadas baixas.
Tendo sido deputado de Estado Novo, Mota Amaral, mostra um conceito de democracia diferente de quem se intitula deputado na era da democracia. Que me importa ter um deputado que passou por essa fase e hoje dá-nos exemplos como a democracia deve ser exercida. Ao contrário aqueles que só foram deputados depois do 25 de Abril e nos presenteiam com atitudes do Estado novo – tribunais plenários. O ladrão não faz a ocasião. A ocasião é que faz o ladrão.
Mota Amaral fez parte da "ala liberal" com Sá Carneiro e Balsemão.
Mota Amaral fez parte da "ala liberal" com Sá Carneiro e Balsemão.
Mota Amaral fez parte da "ala liberal" com Sá Carneiro e Balsemão.
Certo, tri-Anónimo. Só que, nas "eleições" imediatamente anteriores a 25 de Abril, nenhum dos elementos da "ala liberal", incluindo os que refere, concorreu, em sinal de protesto contra o caminho que estava a tomar a "primavera marcelista". A excepção foi, precisamente, Mota Amaral, que aceitou integrar as listas da ANP (União Nacional marcelista), num gesto repudiado por todos os democratas da época.
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