sábado, julho 24, 2010

Não há, de facto, almoços grátis na saúde

Este post é elucidativo a vários títulos:
    1. O autor, Miguel Botelho Moniz, parece crer que qualquer pessoa tem à mão 2.000 euros para fazer uma cirurgia.

    2. A fé de que o Estado poderia comparticipar, em igualdade de circunstâncias, o Serviço Nacional de Saúde e a saúde privada (através dos “créditos fiscais”), não descaracterizando o serviço público, não resiste ao menor confronto com a realidade.

    3. Ao ter conseguido concluir que o “SNS funciona como um seguro de saúde mal gerido”, não seria mais lógico aperfeiçoá-lo do que desmantelá-lo, uma vez que se trata, de facto, de um seguro social para fazer face a riscos que todos corremos, pelo que todos devem contribuir para o sustentar?

    4. Quanto à “dificuldade em compreender a contabilização correcta de receitas e custos”, parece-me justificada, uma vez que, tanto quanto sei, os contabilistas costumam contabilizar receitas e despesas ou, então, proveitos e custos, como o ministro-sombra do PSD para as Finanças (ou qualquer outro contabilista) lhe poderá ajudar a compreender.
Não há, de facto, almoços grátis na saúde.

2 comentários :

Francisco Clamote disse...

Sem dúvida, uma boa entrevista. A do Eduardo Barroso.

Anónimo disse...

Mas já se sabe que aquele blog é de gente com uma sensibilidade (já para não dizer um sentido de liberdade de expressão) muito própria.