- ‘(…) bem vistas as coisas, Cavaco não desafiou ninguém; limitou-se a recorrer ao estafadíssimo argumento de autoridade, reiterando (pela enésima vez) a sua condição de professor: ' eu estudei muito a zona euro, tenho livros publicados sobre a zona euro, não acredito que Portugal alguma vez saia, nem acredito que a Grécia venha a sair'. Estamos todos mais descansados: Cavaco sabe porque estudou. De nada interessam as disfunções estruturais da zona euro, de nada interessam os argumentos que Krugman e muitos outros têm avançado sobre a situação europeia. Cavaco ignora tudo isto, não porque tenha contra-argumentos, mas apenas porque estudou estas matérias e está nos livros (nos que Cavaco leu e estudou) que no pasa nada. Situação insustentável, só no nosso país, que é quem está a precisar de fazer reformas estruturais; já a Europa está bem e recomenda-se. No fundo, Cavaco diz que sabe do que fala sem nunca verdadeiramente falar daquilo que supostamente sabe. Em Portugal, a autoridade não se manifesta, decreta-se. Há coisas que nunca mudam.’
terça-feira, julho 13, 2010
A Verdade arremessada contra o Nobel
Soa mal ouvir Cavaco invocar repetidamente argumentos de autoridade para justificar as suas posições políticas. Raia já o ridículo fazê-lo para comentar (não comentando) as posições assumidas pelo Nobel Krugman. João Galamba explica o que está em causa:
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2 comentários :
A perspectiva de gramar mais 4 anos e meio daquilo até arrepia. Os brasileiros dizem que "há quem não tenha desconfiometro"...
Cavacu estará ineludivelmente ligado aos custos acrescidos para Portugal,
p.e. custo do credito, taxas de rating, etc.,
pelas suas irresponsaveis afirmações sobre a "insustentabilidade" do nosso país
recentemente corroborada, e penso que só por ele, por Diogo F. Amaral...
Acho que Cavacu dev ser proposto para Nobel da asneira e da irresponsabilidade
pois nelas tem sido imbativel ultimos meses,
desde que a Manelinha foi mandada tratar dos netos...
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