quarta-feira, julho 28, 2010

Viagens na Minha Terra

• João Pinto e Castro, Não será altura?:
    Toda a gente sabe que o caso Freeport começou com uma reunião conspirativa envolvendo um polícia, um ex-autarca do PP e um chefe de gabinete de Santana Lopes.

    Não será altura de as direcções do PP e do PSD se dessolidarizarem publicamente dessa forma de fazer política? Só para termos a certeza de que certas tácticas não têm a benção das altas instâncias desses partidos.
• Emídio Fernando, Freeport: falta um baraço ao pescoço:
    Alguns jornalistas e jornais e televisões deviam pedir-lhe desculpa... pessoalmente. De corda no pescoço como Egas Moniz (o aio, não o professor). Pelo massacre que o sujeitaram.
    Esses mesmos jornalistas e jornais e televisões deviam pedir desculpas ao... Jornalismo. De corda no pescoço como Egas Moniz (o aio, não o professor) . Pelo massacre que o sujeitaram e pela vergonha que o fizeram passar. Ao jornalismo.
• João Galamba, As (auto-) Benevolentes:
    Salvo honrosas excepções, o grosso do jornalismo português mostrou, mais uma vez, que não tem pingo de vergonha e decidiu assobiar para o lado no 'caso Freeport', descartando qualquer responsabilidade pela tempestade de calúnia e difamação mediática a que sujeitou José Sócrates durante os últimos anos. 'A culpa é da justiça'; 'a montanha pariu um rato'; ou, num editorial do Público (sem link) que é um verdadeiro case-study sobre a(ir)responsabilidade do jornalismo português, 'a justiça investiga mal um caso que vendeu na praça pública como escaldante para depois concluir que nada de relevante acontecera...culpar os media é um exercício fácil. É inegável que houve excessos, mas também é inegável que houve fontes'. Ou seja, os media rejeitam toda e qualquer responsabilidade associada ao poder que exercem e assumem-se como vítimas inocentes de uma justiça disfuncional.
• O Jumento, O silêncio dos cobardes:
    Quando o Presidente da República chamou o senhor Palma a Belém para discutir as supostas pressões sobre os investigadores não estava preocupado com o funcionamento da justiça, se assim fosse o destacado sindicalista dos operários dos tribunais teria que ter gabinete no palácio presidencial. Chamou-o porque o suposto instigador ou beneficiado por tais pressões seria o primeiro-ministro. Seria interessante que o Presidente da República viesse agora manifestar-se feliz porque se provou que o primeiro-ministro não se tinha corrompido e que, portanto, não precisava de pressionar os investigadores. Parece que Cavaco gosta mais de intervir quando os acontecimentos parecem estar-lhe de feição.
• Tomás Vasques, Abortou mais um golpe de Estado:
    É à luz do que agora foi concluído pelo Ministério Público que se deve fazer um exercício indispensável, a bem da saúde democrática do regime: projectar o «filme» ao contrário, de trás para a frente. Percorrer, um a um, todos os textos de opinião, em jornais, revistas e blogues; revisitar os Jornais de Sexta-feira, de Manuela Moura Guedes; desenterrar o defunto Independente durante a campanha eleitoral de 2005; até chegarmos à origem do processo: a denúncia «anónima» feita por gente ligada a partidos políticos.
• Val, A porqueira não se rende:
    Crespo, por volta das 9.22, acusou Sócrates de ter acesso ilegal a documentos na posse da Justiça. Só isso explicaria a declaração onde se congratulou com o fim do processo Freeport, concluiu irado. Também informou a audiência de estarmos perante uma gigantesca fraude do Ministério Público, o qual não tinha meios de investigação e não respeitou as provas que incriminavam Sócrates – provas essas que o Crespo identificou e repetiu a cada 5 minutos.

    Mas nem tudo foram mágoas para o porcalhão. Os seus olhos brilharam de esperança, a sua voz elevou-se pujante, com a possibilidade de o processo ser reaberto por requerimento dos variados assistentes. O sonho de voltar a ter Sócrates no corredor da morte encheu-lhe o peito de alegria. Foi o único momento em que sorriu embevecido.

6 comentários :

sepol disse...

Será que o Mário Crespo já lavou a camisola com que dorme "essa camisola que tem em letras impressas - eu também fui acusado...", é urgente por causa do calor já deve cheirar mal, mas na porqueira eles não tem nariz... por isso convivem tão bem uns com os outros.

Bettencourt de Lima disse...

Politica canalha
Assente e aceite, baseada em lugares comuns, engodo fácil para néscios e gente amoral,
está a utilização sistemática da insídia, da calúnia, do vilipêndio para atingir adversários
políticos, vender jornais, gastar horas de televisão e, enquanto dura, promover figuras
públicas, com estatuto de «justiceiros». Algumas pessoas, que, passada a «onda»,
voltam necessariamente à vulgaridade.
São conhecidos os jornalistas, comentadores e pivôs de televisão que alimentam estes
processos.
Cientes das «verdades» insofismáveis de ditados populares como «não há fumo sem
fogo», «quem anda à chuva é que se alaga» etc., e cientes do peso que estes têm
na formação do pensamento dos mais incautos, lá estão eles sempre disponíveis,
pressurosamente disponíveis, para nos dar conta da «riqueza» do seu pensamento
enquanto arrastam a barriga pela lama, numa volúpia irreprimível.
Bom, assim é, assim será. Agora, o que não se pode esquecer e perdoar é uma
campanha política para as eleições europeias e legislativas conduzida na base
destas «técnicas» e que teve como protagonistas a anterior direcção do PSD, presidida
por Manuela Ferreira Leite e assessorada por Pacheco Pereira.
Politica canalha.

Anónimo disse...

Mas ainda alguém vê o tipo? Com uma cara sempre mal humorada, parece que o mundo lhe deve qualquer coisa...

Manuel Azevedo disse...

Não é só o ódio que tem por Sócrates, que move CRESPO na sua perseguição implacável.o objectivo principal é desgastar o PM para,depois no poder, o Patrão da SIC, ter o quinhão da publicidade que é hoje da RTP. Perante o déficit acumulado, a luta pela sobrevivência,fala mais alto que a honestidade, a decência e a honradez.

Manuel Azevedo disse...

Não é só o ódio que tem por Sócrates, que move CRESPO na sua perseguição implacável.o objectivo principal é desgastar o PM para,depois no poder, o Patrão da SIC, ter o quinhão da publicidade que é hoje da RTP. Perante o déficit acumulado, a luta pela sobrevivência,fala mais alto que a honestidade, a decência e a honradez.

Anónimo disse...

MARIO CRESPO,PACHECO PEREIRA,MANUELA M GUEDES,VASCO P VALENTE E JOSÉ M FERNANDES É TUDO FARINHA DO MESMO SACO.NÃO TÊM UMA ÚNICA IDEIA COSTRUTIVA!!!!!É UMA DESGRAÇA!