quarta-feira, agosto 04, 2010

Estaca zero



PSD: Mal-estar leva projecto de revisão à 'estaca zero', noticia o Diário de Notícias.
Estaca Zero. Parece ser este o mote do actual PSD.
O seu grande projecto político, anunciado imediatamente após a sua eleição, surge agora, face à torrente de críticas de todos os quadrantes de que tem sido alvo, como regressando à “estaca zero”.
A proposta de reforma do sistema político preconizada pelo PSD prevê o regresso ao sistema pré-1982, no qual o Presidente da República podia demitir livremente o Governo. Estaca zero.
A ambiciosa proposta de reforma do modelo de Estado que Passos Coelho defende comunga também desde desígnio: levar o Estado Social à estaca zero.
O futuro que Pedro Passos Coelho propõe para o país parece ser, afinal, o regresso à estaca zero.

5 comentários :

Estaca Zero disse...

O facto dos portugueses colocarem-se implacavelmente ao lado do PS contra as estapafúrdias de Passos Coelho é que os levou à estaca zero.
De qq forma retemos sempre o que eles desejaríam..se pudessem.

Bettencourt de Lima disse...

Desapossados
Após a apresentação do projecto de governo liberal de Passos Coelho sob a forma de revisão constitucional, perpassa em grande parte do PSD uma subterrânea perplexidade.
Este partido é constituído por uma parte significativa dos votantes portugueses e ainda possui um número expressivo de militantes. Muitos deles, os mais velhos e mais numerosos, à volta da imagem construída, mal ou bem, pela governação cavaquista. Imagem essa cujos contornos encaixam na defesa do chamado Estado Social: Leonor Beleza na Saúde, Bagão Félix na Segurança Social (embora este mais ligado ao CDS e independente), Roberto Carneiro na Educação e outros.
Os mais novos, muito pouco numerosos, à volta de uma imagem «liberal» que agora, incompreensivelmente, se apresenta como moderna ou, quem sabe, pós-moderna (incompreensivelmente, pois estamos no meio da mais devoradora crise saída das cloacas de Wall Street e provocada pela «esmerada» aplicação dessas teorias).
O sentimento surdo e dominante que começa a grassar é de não pertença por parte do primeiro grupo. Sentem-se esbulhados, desapossados, e, se este sentimento ganhar líder, restam duas hipóteses a Passos Coelho: ir criar um partido à direita do CDS, ou passar pelo calvário habitual. Este poderá tornar-se mais evidente se a queda nas intenções de voto se acentuar.
A ver vamos.
Desapossados.

Manuel coutinho disse...

O Passos Coelho é como o Rabino quem um homem pediu um conselho,para a casa pequena e muitos filhos. rabino, homem compre uma vaca. a sim fez, passado tempos o Homem encontra o rabino,e diz-lhe- Ó Sr. Rabino, a minha vida é um tormento, piorou com a vaca, Venda a vaca diz o Rabino. passado tempos encontram-se e o Passos Coelho (desculpem ) o Rabino e pergunta-lhe então homem como estã a vida? resposta, Agora sim está muito melhor.conclusão pos o povo na merda com a revisão da constituiçao e o ataque a serviços fundamentais Fez marcha a tras Fez? e espera ganhar eleições...

Anónimo disse...

Relato hoje, lá no CR, um caso prático do que aqui escreve. Para que as pessoas acordem!

Anónimo disse...

necesidad de comprobar:)