Após dois dedos de conversa com Sousa Cintra, Ângelo Correia senta-se e envia recados ao país através do Expresso: “Ainda a garoupa fria com salada russa não chegou à mesa e já vai bem acesa a conversa sobre a vida política portuguesa.” Eis então uma síntese da conversa, por vezes relatada pelo semanário em discurso indirecto:
- Não há duas sem três
Depois de Menezes e Passos Coelho, quem poderia liderar o PSD? “O Rio”, diz o terrível Ângelo, apresentado pelo Expresso como “especialista em estratégia”, “área na qual vai, aliás, avançar para o doutoramento” (sobre o consulado de Menezes?).
Pai da Constituição
“Ângelo Correia volta a defender a proposta laranja (admitindo, no entanto, mudanças na razão atendível para o despedimento), lembrando que três dos artigos até foram redigidos por ele”, informa o Expresso. Um dos artigos já se sabe qual é.
Eleições presidenciais
O terrível Ângelo entende que Cavaco “vai ser eleito calmamente”, mas que depois mandará às urtigas a cooperação estratégica e as actuais juras à Constituição: será um segundo mandato “à Soares, mais interventivo”. Como? Ora bem, lê-se em discurso indirecto, “vai apertar os calos ao Governo como até aqui não fez.”
Reviver o passado na São Caetano
O terrível Ângelo assegura que Cavaco “já não tutela o PSD” e que o consulado da malograda Dr.ª Manuela foi mesmo o “último reviver de uma concepção cavaquista”.
Massa crítica do PSD
Sobre a circunstância de o PSD de Passos Coelho estar confinado a Relvas, Nogueira Leite, Marco António, CAA e ao Albergue Espanhol, o terrível Ângelo tem, segundo o Expresso, uma “tirada inesperada”: “Passos tem de abrir” às elites: uma, duas, três, muitas Elizabeth Butterfly.
Passos é um Ângelo boy (expressão do Expresso)?
“Oh, não, longe disso. Nem sabia o discurso do Pontal”, assevera o terrível Ângelo. Mas, como a natureza humana está sempre ao virar da esquina a pregar-nos partidas, o mentor confessa que tem “influência” sobre o presidente do PSD: “Ele ouve-me quando quer… e às vezes quando não quer”. Um tau-tau a tempo e horas, dizem, nunca fez mal a ninguém.
O destino de Portas
“Para o Governo, assume sem complexos um acordo com o CDS”, diz o Expresso. Portas a ministro? Resposta do terrível Ângelo: sem dúvida, “mas na Administração Interna, a prender bandidos e a apagar incêndios, e não no Ministério dos Negócios Estrangeiros”.
1 comentário :
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