Tanto quanto tenha dado por isso, a jornalista em causa só se referiu ao affaire Freeport em artigos de opinião. Situação diferente é a de Cerejo, que, de manhã, pela fresquinha, é assistente no processo, sendo por lei “colaborador do Ministério Público”, e, à tarde, passa pelo Público a relatar — através de “artigos jornalísticos” — matérias relativamente às quais só teve acesso por ser parte interessada no processo. Parece que isso viola o estatuto dos jornalistas, muito embora a Comissão de Carteira Profissional de Jornalista ainda não tenha reparado. Percebe a diferença, Senhor Arquitecto?
PS — Qual o motivo da alusão à circunstância de Cerejo já ser assistente no affaire Freeport desde 2009? O direito à indignação prescreve?
2 comentários :
Então vocês publicam comentários mais ou menos anódinos e, quando não vos agrada, escamoteiam?
Se há coisa que o país inteiro sabe é que o Freeport foi uma trama inventada por carta "anónima" por gente pulha ligada aos partidos de Direita, em 2005. Cândida Almeida sempre avisou: não temos nenhum indício comprovatório contra o 1º ministro. Vamos chamá-lo para quê?? Para que "conste" ? E no entanto Sócrates sempre disse que estava disponível para prestar qq esclarecimento...mas em 6 anos ninguém o chamou! Preferiram manter a coisa pelos jornais...só para meter nojo.
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