terça-feira, setembro 28, 2010
Aos tiros na OCDE
A OCDE é uma das mais prestigiadas organizações internacionais.
Reúne os países mais desenvolvidos do mundo, dos pontos de vista económico e político.
Os seus relatórios, sobre todas as matérias, são instrumentos de referência para os estudiosos, os homens de negócios e os políticos.
Até pela sua composição, integrando países muito diversos (em dimensão e história, por exemplo), mas todos eles com altos padrões de desenvolvimento, a OCDE é uma das organizações mais neutrais a nível internacional.
Portugal é um dos membros fundadores da OCDE.
Como se explica, então, como este PSD, pela voz de um dos mais conhecidos rostos desta liderança, alegadamente candidato a um posto ministerial de topo, venha desferir um ataque tão descabelado àquela organização e a quem a representa institucionalmente?
A surpresa não é total - pelo menos para quem acompanha blogues e o Twitter - mas que um PSD em desnorte político enverede pela canelada rasteira a organizações internacionais prestigiadas atira o País para um patamar até aqui inimaginável.
Subscrever:
Enviar feedback
(
Atom
)
6 comentários :
Agora que a OCDE, porque propõe um aumento de impostos para salvar a face ao governo, se tornou numa instituição tão credivel e neutral, vamos ver todos os socialistas incluindo o João Magalhães, elogiar as propostas de flexibilização das leis laborais feitas pelo PSD e que a OCDE aplaude. Certo??
O Cristiano quer ser depedido. Certo??
Caro anónimo,
Não, não quero ser despedido, e para não o ser faço o melhor que posso e sei no meu local de trabalho, empenho-me a 100% e faço tudo para ser uma mais valia na empresa onde trabalha. Quem conhece a realidade de qualquer empresa rapidamente percebe que as empresas estão cedentas de trabalhadores dedicados e competentes e que para esses as empresas até muitas vezes fazem esforços acrescidos para os manter.
No dia em que a empresa onde eu trabalho conseguisse mostrar que eu de facto não era competente na minha função, a meu ver, é mais de que justo, PARA TODOS, que essa empresa me possa dispensar.
Para mim o trabalho pode em certa medida ser considerado um direito, mas não tenho a mais pequena duvida que traz também muitas obrigações e responsabilidades.
"Não, não quero ser despedido, e para não o ser faço o melhor que posso e sei no meu local de trabalho, empenho-me a 100% e faço tudo para ser uma mais valia na empresa onde trabalha."- diz o eficaz Cristiano.
Depois da minha avózinha ter falecido eu também era muito gabarola. Depois tratei-me e um dia compreendi que o melhor negócio já foi descoberto: Compram-se uns quantos "cristianos" pelo preço que valem e vendem-se pelo valor que eles ACHAM que valem". É pena não haver clientela.
"Cedentas", Cristiano? E o patrão não diz nada? Trabalhas na ferrugem?
O anónimo não só nunca cometeu nenhum erro ortográfico, como revela uma coragem e uma assertividade fora de comum ao vir aqui dar a cara (de anónimo) e a propósito de uma opinião opta por realçar um erro ortográfico.
Muito bem!
Quanto ao Zé Maria, no dia em que souber o que é trabalhar, por conta própria ou numa empresa privada, se quiser voltámos a falar. Até lá parece-me que não vale mesmo a pena.
Enviar um comentário