O politólogo António Costa Pinto comentava, na TSF, a composição da delegação do PS que foi hoje a Belém, tendo encontrado duas razões para explicar por que Sócrates não fez parte da excursão:
• Uma forma de o primeiro-ministro vincar que é ele, em última instância, quem decide o que fazer;
• Não dar demasiada importância a uma iniciativa que pode ser vista como um acto de campanha de Cavaco.
Às vezes, os politólogos complicam. Que me recorde, nunca¹ Sócrates foi a Belém numa delegação do PS, o que se compreende, uma vez que se encontra semanalmente com o Presidente da República. As audiências foram concedidas aos partidos representados na Assembleia da República — e Sócrates não é deputado. A presença de Almeida Santos, enquanto presidente do PS, confere à delegação a dignidade que uma representação partidária deve ter nestas circunstâncias.
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Em rigor, Sócrates foi uma vez a Belém sem ser na qualidade de primeiro-ministro: no momento em que foi convidado a formar governo (enquanto secretário-geral do PS). E, se bem me lembro, foi sem companhia.
2 comentários :
esta gente está sempre em antena; precisam de tema de conversa mesmo nos casos em que não trazem qq valor acrescentado
Admito que o Dr.Costa Pinto se equivocou,dado o histórico de josé Socrates nas idas a Belem.Os argumentos que apresentou tinham logica se...
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