Vasco Campilho é uma figura influente do passismo (e lá voltamos nós à questão da massa crítica). Minutos após Pedro Silva Pereira ter falado, ele traduzia para blogolês as palavras que Passos Coelho iria dizer logo a seguir para justificar a recusa de negociação prévia do Orçamento do Estado para 2010:
- ‘O ministro Silva Pereira veio-se [sic] queixar de que o Governo levou uma tampa do PSD. Pudera! É que o convite para “negociar previamente o Orçamento” é o equivalente político a convidar uma moça a ir directamente para o quarto sem sequer lhe fazer a corte. O ministro sabe bem que, aconteça o que acontecer dentro do quarto, à saída é sempre a moça que fica mal vista. Poupe-nos o ministro Silva Pereira à sua cara compungida de rapazote bem-comportado: é evidente que à proposta indecente do Governo o PSD só podia dizer não. Se o Governo quer ter parceiros de boa-fé, faça o que lhe compete, apresente uma proposta orçamental em termos e aceite debatê-la aonde ela deve ser debatida – no Parlamento. O resto são truques de Casanova estafado.’
7 comentários :
O desnível desse Vasco merece bem este post.
Então mas não foi o PSD que andou semanas a "exigir", como eles gostam de dizer, que o governo negociasse o orçamento antes de o apresentar na Assembleia?
Que vamos para eleições!
Será que o patas Coelho arrisca?
Gomes, Alentejo
Haja Freud!!!
(ainda não parei de rir)
Vasco tem toda a razão. As leis do Estado devem ser debatidas (e feitas) no Parlamento. Não é democrático fazer negociações e acordos fora do Parlamento e depois ir a este só para dizer umas baboseiras justificativas e votar.
O governo deve apresentar uma proposta de Orçamento ao Parlamento. Depois os deputados discutem-na, alteram-na e, no fim, votam o resultado final. Não é fazer a discussão fora do Parlamento e ir a este último só para receber o amen.
Este PSD e QUEJANDOS perderam, completamente, a cabeça.Têm dito tanta bacorada!!!Quem poderá acreditar nestes indivíduos? Tenham juízo!!!!
Vamos mas é a aumentar os impostos e não se fala mais no assunto. E se for preciso pagar para irmos trabalhar, também o fazemos.
Pelo Sócrates, até a cueca baixamos!
AVANÇAR PORTUGAL!
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