quarta-feira, outubro 20, 2010
Conversas da treta... perdão, de jornalistas
David Dinis [DN] e João Pedro Henriques [DN] ironizam sobre o aumento do IVA dos livros, incluindo os escolares. Ana Baptista [Económico] entra na conversa: é mentira, o Público enganou-se. Francisco José Viegas [Correio da Manhã], após saber que a notícia é falsa [a RR, em vez de reconhecer que os tótós dos jornalistas não sabem ler o Orçamento, diz que o Governo "ter-se-á" enganado], insiste em classificá-la de "golpe" para o sector.
Obrigado Facebook, por estes momentos de grande elevação...
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33 comentários :
FJV escreve bem. Mas escreve mal. Escreve bem, sem dúvida. Tem talento para a escrita, é inegável. Os livros são razoáveis. Mas as opiniões são surpreendentemente conservadoras (e por vezes parecem interessantes pela forma como estão escritas). Surpreende-me que uma pessoa inteligente e que trabalha em jornais acredite neles...
É um intelectual de direita (coisa rara) que às vezes até parece de esquerda (a barba e tal e os livros e tal os copos e tal o fumar e tal a bonacheirice e tal), mas não é.
Não me admira nada que insista nessa falsidade. Também insiste noutras. Muitas outras.
e porque não pespegar aqui os momentos de fino recorte de André Figueiredo no facebook?! baixo, Miguel, cada vez mais baixo e não percebo o objectivo desta merda.
Isto tá a ficar pidesco
Ja que se fala em subidas vou lembrar aqui uma descida:
« Portugal cai do 30º para o 40º lugar no respeito pela liberdade de imprensa » (notícia sic)
Como se comprova a FALTA DE PLURALIDADE DÁ NISTO MESMO!, sobretudo pela contribuição das TVs Privadas, propriedade dos Psdês. Ou julgavam que não havería reflexos disso mesmo?
Miguel,
Quem já publicou textos do Facebook, de Andre Figueiredo, e de outros, foi o DN...
Quanto à utilidade, não se percebe como insistem os jornalistas em ficar de fora do escrutínio público.
deixo aqui, e não por mail: sempre defendi publicamente o teu direito cívico de intervenção, criticando publicamente quem fazia de conta que não te conhecia, apesar de ter estado no mesmo blogue e em jantares contigo. adiante, fiz mal. porque tirei a prova dos 9: não trabalhas na banca, e por isso terias de te abster da tua identidade verdadeira, como sempre me reiteraste; trabalhas no Gabinete do PM como prova o facto de não seres amigo no facebook do David, mas o JMF ser... baixo, percebeste?!
Se soubesses ler percebias o tom do gozo do post do facebook. Os jornalistas da treta, como lhes chama, não são políticos, como Figueiredo. Não sejas como Carlos Santos, com essa do escrutínio. Ou vale tudo, como tu próprio admitiste no post de merda sobre outra jornalista do DN, remember?
Miguel,
Escrutine o trabalho dos jornalistas. E não as piadolas que fazem. Irra!
Carlos Lima
Explique-me: lendo os jornais que actualmente se publicam em Portugal, onde começam e acabam as piadolas. A notícia do Público sobre a subida do IVA nos livros era piadola? As declarações de FJV à RR são uma piadola? Muitos dos textos que saem actualmente nas secções de política dos jornais, são notícias?
Deixe de se fazer de virgem...
Miguel,
sinceramente, não percebi nada do que escreveste sobre o Gabinete do PM, o Facebook, o JMF (!?)... Estás a ler ou a ver coisas que desconheço.
Miguel, e o meu comentário não escrutinas? Ou também é uma piadola? Os políticos são eleitos, devem ser escrutinados rigorosamente. Os jornalistas são escrutinados pela ERC, pelo Conselho Deontológico do SJ ou pelos leitores. E aos assessores do PM, ou de outro político, quem escrutina? Ninguém. Não te julgues acima dos outros. Este post foi baixo e agora estás a chutar para canto. Em que é que o post e os comentários ali presentes são relevantes para o debate político? Diz aí ao JMF e ao Sócrates, em quem votei duas vezes, que o que interessa é a merda do país e a merda que tem sido feita, não o escrutínio de piadas no facebook.
Miguel,
Lamento informar-te, mas nos dias que correm tudo e todos são escrutináveis e escrutinados. Quanto "ao JMF e ao Sócrates", se lerem o CC, talvez dêem conta do teu comentário.
Os jornalistas são muito corporativistas. Fazem mal. O que é pena, é posts como estes serem muito raros. A verdade é que uma das razões para que os jornais estejam em declínio é justamente o facto de os jornalistas não serem escrutinados e gozarem de total impunidade. Os jornais só poderão prosperar se mais postes como estes forem escritos.
Vasco
Lindo...
Mal se toca num jornalista... Ou em dois. Ou em três.
É o que se vê...
Se não querem ser "escrutinados", comecem por não ir para o FB dizer piadolas idotas (embora pareça, o FB não é exactamente um café).
É uma pena, mas neste momento em Portugal, já nem sequer se percebe quem são os bons jornalistas - aqueles por quem se pode ter respeito independentemente de tudo o resto.
Uma salganhada que os jornalistas não estão a conseguir resolver. Talvez quando alguns deles ficaram mais velhos e maduros como pessoas venham a revelar-se.
Para já é um deserto.
Parece que estão convencidos de que foram investidos de um poder específico: ora são polícias, ora denunciantes, ora moralistas, ora conservadores, ora são do contra...
Já ninguém sabe fazer um notícia que seja apenas uma notícia: não resistem a fazer um título moralista, falso, meio verdadeiro... e a dar a sua opiniãozinha (que ninguém pediu, era preciso que se lembrassem disto)... tudo num português de fugir.
Tem razão o MA: hoje em dia todos e tudo são escrutináveis e escrutinados.
(a cena recorrente dos "assessores" é aqui introduzida de uma forma assaz pouco elegante para não usar uma expressão brejeira)
e eu nem sou parte interessada. sou apenas um gajo qualquer que lê blogs.
Paulo Cunha
Um post extraído directamente do facebook e afixado num blogue por um autor que escreve sob pseudónimo e que invoca em sua defesa a necessidade de escrutinização dos jornalistas? Obrigado CC por mais este momento subterrâneo.
Publicam (fragmentos selecionados de) escutas, fotografam portateis, casas, imagens da vida privada insinuam intrigas, envolvem familiares, usam "fontes" omniscientes para afirmar tudo e mais alguma coisa sobre "figuras publicas". É tudo legítimo em nome da "liberdade de expressão" e do "interesse público". Mas se o alvo é um jornalista, ai jesus, que é abaixo de cão, não se faz, não se respeitam as pessoas.
Se isto não é corporativismo, vou ali e já volto.
Verdadeiramente, este post nem era sobre as piadolas daqueles rapazolas. Era sobre o facto de FJV insistir na falsidade (e de a RR dizer que o governo "ter-se-á" enganado, sabendo que não foi assim) da teoria do golpe para o sector livreiro (o que perceberá FJV de indústria cultural? não será crítico da IC?).
A hiper-reacção daqueles jornalistas demonstra que não sabem ler e que funcionam em matilha. Uma corporação, portanto...
Miguel,
Escrutine o que se publica nos jornais. Isso sim.Tudo. Chame-mos patetas, burros, idiotas e por aí a fora. Os jornalistas não são insindicáveis. Agora, não queira confundir piadolas no Facebook com o trabalho jornalístico. Isso não é honesto.
Carlos
O post nem sequer critica a conversa no Facebook... Se quiser, trata-a como "conversa da treta", piadolas, como você diz. Se alguma coisa é criticada no post são as declarações PÚBLICAS (na RR) de FJV.
No entanto, apesar de insistir que o post não critica as ironias trocadas no Facebook (limita-se a registá-las), quero que saiba que considero escrutinável a opinião expressa de quem quer que seja, jornalistas incluídos, desde que seja expressa publicamente (o que inclui o Facebook). E também considero que a profissão de jornalista, na medida em que se arvora de juiz de toda a gente, é especialmente escrutinável. E que não considero que haja um CRL no DN e outro no Facebook. E que as piadolas de CRL mno Facebook ajudam a contextualizar o jornalismo que CRL faz no DN. Pode não gostar, mas é assim.
Entendidos?
Se um jornalista comenta/critica o que um político diz na net, isso é jornalismo. Se alguém comenta o que um jornalista diz na net, isso é pidesco. Phonix!!! Double standards as usual.
Se os jornalistas querem fazer política, porque é que não deixam essa profissão e se inscrevem num partido?
Porque é de política de que estamos a falar.
Sendo que o pior é que se trata frequentemente de pessoas que ainda não atingiram o grau de qualidade profissional necessária - e portanto é tudo francamente pior e muito incomodativo e despropositado (vejam-se os pequenos do i, armados em seniores e a debitar opinião como se fossem crescidos).
Um jornalista que "torce" um facto está a fazer política. Um jornalista que não resiste a usar adjectivos a mais, está a fazer política. Um jornalista que nao resiste a dar a sua opinião (que ninguém pediu), está a fazer política. Um jornalista (um titulista, um editor, um director, ou seja o que for) que torce um facto com um título retorcido, está a fazer política. Ou seja, está a agir na polis.
Há uma responsabilidade pessoal (de cidadania) perante a realidade e a comunidade e há uma responsabilidade deontológica e profissional - que não parece que compreendam.
O que mais me perturba é o facto de em vez de informar, decidirem (em nome sabe-se lá do quê) agir como coscuvilheiras e denunciantes em relação aos acontecimentos. Ou seja, agir polticamente, as mais das vezes assumindo a posição que imaginam que seja a do senso comum (que se sabe que não coincide geralmente com o bom senso), frequentemente conservadora, reaccionária, moralista, julgadora (para além de todos os outros abusos).
Miguel, já percebi que o JMF escreve neste blogue. Se Sócrates o lê, não sei. Mas vocês devem-lhe contar.
caro CRL
escrutinar não é chamar nomes às pessoas. Não sei de onde lhe veio essa ideia.
Mas, já agora, por que razão imagina que V. não é escrutinável como jornalista e uma outra pessoa qualquer é? Só porque é jornalista? V. não perderia muito tempo a pensar se aquela conversa no FB fosse (vou atirar ao calhas)... o Sócrates (sei lá, ocorreu-me) e portanto publicá-la-ía sem pestanejar - certamente convencido que tinha feito um acto temerário de jornalista-justiceiro-denunciante.
Mas se a sua conversa (que não interessa para nada, como se percebe da leitura do post) no FB aparece num blog, ai Jesus!, não pode ser. Porquê? Era o que faltava.
A Gomes
JMF? José Manuel Fernandes?
ahahahahah
andam a tripar...
Miguel,
desculpe a sinceridade, mas você surpreende-me. Reveja o post e diga-me se não está a fazer uma tempestade num copo de água. Você foi testemunha de muitos ataques de que fui alvo ao longo do tempo. E defendeu-me. Surpreende-me agora que pareça estar do lado dos qye convivem mal com a liberdade de expressão. Peço-lhe novamente: releia o post e pense se vale a pena estar a prejudicar-me por coisa nenhuma...
Esse "você" é novo.
E não estou do lado de quem convive mal com a liberdade de expressão. Convivo mal com um post pidesco, de baixo nível, que ao contrário do que dizes (mantenho o tu, sff) não é para atingir FJV, é para atacar os "jornalistas da treta". Já uma vez critiquei aqui um post do JMF, enviesado, outro teu, de tiro ao lado, como reconheceste por e-mail. Não te estou a prejudicar, tirei a prova dos 9, numa coisa que me desiludiu profundamente - faltares-me à verdade. Por mim, encerro. (E tanto anónimozinho sem tomates.)
Miguel
É-me difícil tratar por "tu" alguém que me habituei a respeitar e que, sem perceber porquê, desata a fazer processos de intenção e a tresler. Está(s) muito diferente. Enfim, é desta forma que se conhecem e se aprendem a respeitar, ou não, as pessoas...
Miguel, lê lá bem quem faz processos de intenção num post de baixo nível. Nunca o tresli, nem fiz processos de intenção. Apenas me desiludi. E noto que nunca me desmentiste. Apenas isto. O respeito é muito importante, quando há verdade.
Não tens razão, em nada do que escreveste nos comentários a este post. Tu acharás o contrário. Paciência...
A Gomes, antes de vir para aqui fazer um comício, leia o que escrevi: "os jornalistas não são insindicáveis", capice? Escrutinem o meu trabalho. Digam à vontade que são calúnias, infâmias, blá, blá, blá, blá, blá. Agora, o que eu digo no facebook nada tem a ver com o meu trabalho de jornalista.
Quanto ao resto, adiante. O JMF que eu estou a pensar tem sentido de humor. Isso para mim basta.
Se o jornal que mais se vende,é o Correio da Manhã, e a Bola,chego a esta conclusão: os portugueses,são pouco exigentes..Os jornalistas neste momento, juntamente com os juizes são os unicos opositores ao governo. A maioria são uma merda em termos de pensamento...Como os jornais estão na mão de 3 ou 4 Pessoas, há que defender o Emprego,e os interesses da entidade patronal... Ainda ontem pelas imagens do conselho Nacional do Psd, vi quem são as tropas de Passos Coelho, fiquei preocupado com a possibilidade de o Pais ser entregue aquela gente... Quem é o Profissional competente que aceita ser liderado no governo pelo actual lider do Psd? o que dizem os jornalistas sobre este cenário? nada, assobiam para o ar e atacam Sócrates, por tres razões: Servir interesses de Balsemão, Oliveira .atacar o governo por causa das deduções fiscais e por ultimo, a machadada que Sócrates deu no estatuto? de regalias dos jornalistas, que era um autentico atentado ao pudor.( Devem ter tido a promessa da sua reposição, por parte de PPCoelho.) Com jornalistas deste jaez, ao serviço do privado, e que vendem as suas convicções por um "prato de lentilhas", o quadragesimo lugar é muito honroso... JMV,não é de agora que é contra o governo, é um direito que lhe assiste e respeito, só não foi Sério na rádio Renascença. Prefiro lidar com um homem de direita convicto e sério, que lidar com um oportunista de esquerda.infelizmente no jornalismo são como os cogumelos...
CRL
vejo que não percebeu (ou será que não quis?) o que eu disse. Obrigado por ter confirmado.
A Gomes
Estes jornalistas têm um piadão. São uns tótos que nem um orçamento sabem ler, e depois querem ser tratados com toda a deferência! João Alves
PS: O Miguel Marujo é um tipo porreiro. Daqui a uns dias quando voltar a ler este post vai enxergar que está a ser um pouco básico.
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