terça-feira, novembro 02, 2010

Debate do OE-2001

Os jornalistas costumam fazer a pergunta: “quem venceu?” Não vi o debate, mas o comentário do Filipe Nunes Vicente parece não deixar margem para dúvidas: “Não se compreende, mas é verdade: será necessária uma crise ainda maior para Sócrates ser, finalmente, derrotado nos debates.

Entretanto, o PSD continuará a apostar no quanto pior, melhor. Com uma vantagem adicional: a degradação da situação económica abriria as portas ao FMI, que poderia então fazer o trabalho sujo pelo PSD — por exemplo, exigir a alteração das leis laborais, como sublinha o Prof. José Silva Lopes.

16 comentários :

Anónimo disse...

o VLX, vulgo companheiro vasco, deve ter apagado esse post :)

Lampião

Miguel Abrantes disse...

Parece que desapareceu mesmo... Mas eu li-o...

Anónimo disse...

Pois fui lá e não está lá.
Foi apagado.

Anónimo disse...

Os debates hoje não são tão desiguais em termos de regras,como no tempo Cavaco Silva... alem de mensais,eram uma "passadeira" estendida ao Governo da altura... Ouvi o debate de hoje,mais uma vez Sócrates ganhou. Nem as crises o derrotam...Só tirando-lhe a voz.Para isso, não faltam candidatos a esses trabalho sujo,mais proprio da Mafia Siciliana...Termino dizendo: Sócrates, fala até que a voz te doia...

João Dias disse...

Mas ficámos a saber que afinal sempre é possível reduzir a despesa pública e ficar pelos 4,6% de défice. Ah, e sem aumentar a receita fiscal. Pormenores, ao que parece.

FNV disse...

apaguei-o por engano quando editei a pergunt aao JMF.
já repus, as minhas desculpas

Anónimo disse...

Filipe Nunes Vicente já repôs o post que tinha apagado por lapso.

Basta ir ao Mar Salgado e ler.

C. Serra

Insurrecto Meditativo disse...

Trabalho sujo e alteração das leis laborais não são sinónimos, amigo Miguel Abrantes. Faça um favor à sua qualidade argumentativa e vá procurar, por favor (vê, sou um jovem simpático), a posição das leis laborais no ranking da flexibilidade. Ofereço aqui, livre de impostos, uma pequena dica: as leis laborais do Zimbabwe são mais flexíveis do que as nossas.

Trabalho sujo? Necessidade imperativa!

Anónimo disse...

Sócrates falou com conhecimento, convicção e verdade. Parece ter sido o único que estudou a lição. Enquanto isso, a Antena 2 entretinha-se a entrevistar Campos e Cunha, a dizer o mesmo do mesmo.

Anónimo disse...

As leis laborais em Portugal têm um problema de bipolarismo, por um lado os trabalhadores no quadro têm muita protecção, mas os que trabalham a recibos verdes (cada vez mais) têm zero de protecção, nem pré-aviso de despedimento.
Que tal arranjar um meio termo.

Insurrecto Meditativo disse...

Anónimo que refere o bipolarismo das leis laborais,

tal existe quando o mercado laboral é rígido. Essa é a única verdade que interessa. As empresas têm medo de contratar porque demitir um funcionário significa falência da empresa, significa um dispêndio brutal de fundos. Esta é a realidade que todos esquecem.

Anónimo disse...

As leis laborais só têm dois problemas: o nosso sistema de justiça e a cultura/organização das empresas.
As empresas/gestores não organizam o trabalho de forma a precaver despedimentos, para fugir a conflitos e porque receiam os custos de serem arrastados para o tribunal do trabalho.

Insurrecto Meditativo disse...

Anónimo do futurismo, 6h21

Portanto, só falta colocar um Professor Bambo em todas as empresas.

Não seja ridículo, não fale do que não sabe e não compreende.

Completamente ridículo o seu comentário. Bastava ler as 20 primeiras páginas de um livro de economia para destruir por completo esse seu comentário totalmente ingénuo.

Anónimo disse...

Veja lá as 20 paginas do livro e explique a flexibilidade na autoeuropa. Ou explique porque é que leis semelhantes na Europa (ex: Espanha) têm resultados diferentes.
Sabe, quando se trata as coisas apenas pela perspectiva do dogma o impasse costuma ser o resultado final.

Miguel Abrantes disse...

Caro Filipe:

Obrigado pela confirmação.

Von disse...

Leio algures acima nos comentários: "Sócrates falou com conhecimento, convicção e verdade". Um exemplo: como é que num país falido, se mantém a teimosia, política e sobretudo económica e financeira de insistir no TGV. Convicção? Sim, muita. Demasiada, até. Conhecimento? Da realidade, nenhum. Da sua realidade e dos eventuais acordos com privados? Talvez muito também. Quanto a verdade? Nenhuma. Uma mentira pegada. Que os senhores escribas mantêm e concordam. Sabe-se lá porquê...