domingo, novembro 28, 2010

O cabotino que a direita inventou para falar em seu nome



Um amigo enviou-me uma mensagem em que dizia: “Absolutamente imperdível o texto de João Duque sobre o filme “Inside Job” no Expresso. Está no Cartaz (pp. 36-8).” Concluía assim: “E fica tudo mais claro.” Valeria a pena transcrever na íntegra o texto, mas não tenho paciência para tanto. Fica aqui uma passagem:
    Quando Charles Ferguson trata a remuneração dos gestores, por que razão acha ignóbil e mefítico o ganho de milhões por quem é esperto, audaz, atrevido e conhecedor embora retire a capitalistas uma parte das suas fortunas? Será que admite como normal que um recém-nascido, só porque é filho de alguém, possa herdar uma fortuna sem que para isso tenha contribuído ou lhe tenha sido encontrada qualquer qualidade? Por que razão não se reclama do mesmo modo junto de um Cristiano Ronaldo que ganha uma fortuna para correr em cuecas pelos campos de relva atrás de uma pelota de plástico, no fundo a brincar qual foca na piscina?

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