segunda-feira, novembro 29, 2010

Para lá da Linha Maginot

1 comentário :

Bettencourt de Lima disse...

Por uma Democracia sem votos (ou sem povo), viva a República de Platão, de Sócrates definitivamente não.
A direita? Bom, não insultemos a direita, esses agrupamentos que vulgarmente entre nós se designam de direita. Esgotada a política da insídia e da calúnia, duvidando do povo e das sondagens feitas à Lapa, agora ensaiam uma nova estratégia: chegar ao poder sem votos, pois isso de votos é sempre muito pouco Seguro. Arauto desta estratégia, quem seria mais adequado? Pois, Paulo Portas. Sim, aquele que navega no mar da Palha. Ou melhor, rente ao fundo, responsável por mais de mil milhões em submarinos e em financiamentos partidários titulados por nomes jocosos como Jacinto. Por pudor, fico por aqui.
Em nome da salvação nacional, receando enfrentar a tempestade que aí vem, concluindo que sem o PS (ou contra o mesmo) é tarefa impossível, cientes que o novo líder só produz patetices, aí estão eles disponíveis para salvar o país. Esquecem-se que nos momentos mais tormentosos da nossa história, enquanto grande parte das nossas «elites» se vendia a Espanha, foi o povo capitaneado por bastardos que conduziu Portugal á vitória.
Todavia, isto de povo sai muito caro. Então educá-lo, dar-lhe saúde, reformas, isso está bom lá para o centro e o norte da Europa, pois essa malta lá trabalha. Aqui, eles só produzem na Auto-Europa, vai-se lá saber porquê… mistérios.
Por isso, Salvação Nacional sim, mas aquela de Platão, eleito mas não elegido, a de Sócrates definitivamente não.
PS. O responsável pelo maior roubo da história portuguesa já se passeia em liberdade, essa é outra República… a dos juízes.