Regressemos à investigação da Visão. O contrato para a compra dos dois submarinos assinado pelo Governo Barroso/Ferreira Leite/Portas tem cláusulas que penalizam o Estado por atrasos ou incumprimento, mas em relação ao consórcio alemão as cláusulas por incumprimento só podem ser entendidas como brincadeira de mau gosto, uma vez que, como decorre da investigação, convidam até ao incumprimento: “Ao exigir a assinatura de um contrato de contrapartidas associado ao contrato de aquisição dos submarinos, o Estado português assumiu um aumento do preço final que pode ir até 15 por cento. Ora, com a cláusula penal de 10%, o valor que o consórcio pagaria pelo incumprimento seria sempre inferior ao aumento de preço que o Estado acordou em troca das contrapartidas.”
Veja-se o que é dito na Visão:
Daí que a Visão coloque duas questões a que Paulo Portas ainda não deu resposta:
Tendo a Visão feito as contas, parece que a factura dos submarinos já teve um acréscimo de 300 milhões de euros. Ou, como diria Paulo Portas, qualquer coisa como três hospitais de Cascais.
1 comentário :
Prisão com Portas.
Enviar um comentário