Mais uma vez, comparar a disponibilidade financeira e económica de França e Espanha, bem como as necessidades reais de transporte destes dois países, com a nossa, é mera coincidência, e talvez piada de mau gosto.
VON comparar os meios finançeiros da Espanha com os França, é uma loucura,mas eles lá vão andando.Espanha Já está ligada a 28 cidades espanholas e estrangeiras.É assim, que se prepara o futuro, quando os combustiveis fosseis são finitos e estão escasseando,por uma maior concorrência vinda dos BRIC.Seriedade é urgente, no debate em Portugal.
É saber que o transporte de mercadorias é muito mais essencial que o de passageiros nesta periferia geográfica, já que os custos e o trânsito de transportes de mercadorias são muito mais críticos para nós no que respeita a impulsionar a economia.
Não vale a pena bater mais no céguinho.O VON não vai lá.Se fossem todos como ele,ainda andávamos de moca às costas.Infelizmente em Portugal ainda há muita gente analfabeta.Vai precisar de mais umas décadas para abrir os olhos.Ainda há muitos Medinas Carreiras,Pachecos Pereiras,Mários Crespos.J.M. Fernandes,Manuelas M. Guedes,etc,etc,...Valha-nos Deus!!!
As pessoas são contra o "TGV", por conveniência política ou por pura ignorância, pois não conhecem a Grand Vitesse (GV) e toda a sua história. Eu compreendo que em finais dos anos 70, em França, quando é proposta a alternativa de uma linha utilizando as mais modernas normas de engenharia de infraestrutura ferroviária, permitindo velocidades na ordem dos 270 km/h, para colmatar a saturação do troço Paris-Lyon da "Linha Imperial", tivesse havido muita conversa, de facto, compreendo. Miterrand, de certeza que naquele dia do ano de 1981, deve ter pensado muito, "será que isto vai dar?", não só deu, como mostrou ao mundo que o caminho-de-ferro de passageiros, tem futuro, relegando o meio aéreo para a sua verdadeira vocação, além de que resolveu um dos grandes imbróglios da rede ferroviária francesa. Em 1992, os espanhóis, pensaram do mesmo modo, para resolver o problema causado por um estreitamento em via única na linha Madrid-Sevilha, hoje estão na linha da frente da GV, com resultados espantosos. Os italianos, os grandes investigadores da tecnologia pendular (outra demagogia dos detractores da GV), para as suas linhas novas preferiram investir na infra e ter linhas GV, relegando a tecnologia pendular para a sua verdadeira vocação, colmatar as limitações das vias clássicas e no caso italiano em traçados onde seria inviável linhas de GV (i.e.: montanhosos). TGV (FRA), Eurostar (UK-FRA-BEL), Eurostar (ITA), ICE (ALE), Thalys(FRA-BEL-ALE-HOL), Shinkansen (JAP), AVE (ESP), são hoje nomes de sucesso no sector dos transportes e, NENHUMA, repito, NENHUMA ligação onde estas marcas operam se traduziu em algo contrário a um sucesso esmagador. Está comprovado pela investigação na área que as distâncias viáveis entre os extremos de uma linha GV, são entre os 300 a 800 km, ou seja a distância, quer do Porto, quer de Lisboa a Madrird, entre mais ou menos neste esquema, o traçado permite a viabilidade de uma linha GV, investir numa linha clássica com tecnologia de atamanco (pendular) seria uma anedota, seria puro 3º mundismo a nível da mobilidade (os EUA, são por exemplo 3º mundo nesse campo). Nas linhas de GV podem circular todo o tipo de comboios, para quem pensa que um mercas não pode passar por lá, em França todas as noites circulam "expressos" de mercadorias pelas linhas GV. Deixemos de secundarizar o Caminho-de-ferro, tal como é tradição desde Duarte Pacheco, o avião é um meio poluidor, vocacionado para distâncias superiores a 1000 km, não venham com Low Cost, porque é um termo que ainda vai dar muita dor de barriga, além disso os caminhos-de-ferro também têm as suas estratégias Low Cost (ex: IDTGV). E como será óbvio este investimento será benéfico para as linhas clássicas, pois o investimento nestas será inevitável,de modo a articular todo o tráfego. Se Portugal teve nas últimas décadas um desenvolvimento astronómico em termos de auto-estradas, porque não um pouco de megalomania relativa ao caminho-de-ferro, não iremos ficar à fome por isso, além disso não podemos descurar os compromissos europeus. É preciso ter cuidado com a aquilo que ouvimos dos nossos comentadores de bancada, mais ainda com uma comunicação social, que anda mais interessada no apoio pouco subtil a certas agendas políticas de lateralidade mais dextra.
As pessoas são contra o "TGV", por conveniência política ou por pura ignorância, pois não conhecem a Grand Vitesse (GV) e toda a sua história. Eu compreendo que em finais dos anos 70, em França, quando é proposta a alternativa de uma linha utilizando as mais modernas normas de engenharia de infraestrutura ferroviária, permitindo velocidades na ordem dos 270 km/h, para colmatar a saturação do troço Paris-Lyon da "Linha Imperial", tivesse havido muita conversa, de facto, compreendo. Miterrand, de certeza que naquele dia do ano de 1981, deve ter pensado muito, "será que isto vai dar?", não só deu, como mostrou ao mundo que o caminho-de-ferro de passageiros, tem futuro, relegando o meio aéreo para a sua verdadeira vocação, além de que resolveu um dos grandes imbróglios da rede ferroviária francesa. Em 1992, os espanhóis, pensaram do mesmo modo, para resolver o problema causado por um estreitamento em via única na linha Madrid-Sevilha, hoje estão na linha da frente da GV, com resultados espantosos. Os italianos, os grandes investigadores da tecnologia pendular (outra demagogia dos detractores da GV), para as suas linhas novas preferiram investir na infra e ter linhas GV, relegando a tecnologia pendular para a sua verdadeira vocação, colmatar as limitações das vias clássicas e no caso italiano em traçados onde seria inviável linhas de GV (i.e.: montanhosos). TGV (FRA), Eurostar (UK-FRA-BEL), Eurostar (ITA), ICE (ALE), Thalys(FRA-BEL-ALE-HOL), Shinkansen (JAP), AVE (ESP), são hoje nomes de sucesso no sector dos transportes e, NENHUMA, repito, NENHUMA ligação onde estas marcas operam se traduziu em algo contrário a um sucesso esmagador. Está comprovado pela investigação na área que as distâncias viáveis entre os extremos de uma linha GV, são entre os 300 a 800 km, ou seja a distância, quer do Porto, quer de Lisboa a Madrird, entre mais ou menos neste esquema, o traçado permite a viabilidade de uma linha GV, investir numa linha clássica com tecnologia de atamanco (pendular) seria uma anedota, seria puro 3º mundismo a nível da mobilidade (os EUA, são por exemplo 3º mundo nesse campo). Nas linhas de GV podem circular todo o tipo de comboios, para quem pensa que um mercas não pode passar por lá, em França todas as noites circulam "expressos" de mercadorias pelas linhas GV. Deixemos de secundarizar o Caminho-de-ferro, tal como é tradição desde Duarte Pacheco, o avião é um meio poluidor, vocacionado para distâncias superiores a 1000 km, não venham com Low Cost, porque é um termo que ainda vai dar muita dor de barriga, além disso os caminhos-de-ferro também têm as suas estratégias Low Cost (ex: IDTGV). E como será óbvio este investimento será benéfico para as linhas clássicas, pois o investimento nestas será inevitável,de modo a articular todo o tráfego. Se Portugal teve nas últimas décadas um desenvolvimento astronómico em termos de auto-estradas, porque não um pouco de megalomania relativa ao caminho-de-ferro, não iremos ficar à fome por isso, além disso não podemos descurar os compromissos europeus. É preciso ter cuidado com a aquilo que ouvimos dos nossos comentadores de bancada, mais ainda com uma comunicação social, que anda mais interessada no apoio pouco subtil a certas agendas políticas de lateralidade mais dextra.
Obrigado Francisco Rodrigues. Este seu comentário deve "transitar" por vários blogues da nossa praça. Faça-o pois é um serviço ao pais. A Camara corporativa também agradece.
Valencia: the ghost city that’s become a symbol of Spain’s spending woes http://www.telegraph.co.uk/finance/financialcrisis/9573568/Valencia-the-ghost-city-thats-become-a-symbol-of-Spains-spending-woes.html
12 comentários :
Mais uma vez, comparar a disponibilidade financeira e económica de França e Espanha, bem como as necessidades reais de transporte destes dois países, com a nossa, é mera coincidência, e talvez piada de mau gosto.
E fazer esse comentário sem oerceber a periferia geográfica portuguesa- que precisa ainda mais da alta velocidade que esses países - é o quê?
VON comparar os meios finançeiros da Espanha com os França, é uma loucura,mas eles lá vão andando.Espanha Já está ligada a 28 cidades espanholas e estrangeiras.É assim, que se prepara o futuro, quando os combustiveis fosseis são finitos e estão escasseando,por uma maior concorrência vinda dos BRIC.Seriedade é urgente, no debate em Portugal.
É saber que o transporte de mercadorias é muito mais essencial que o de passageiros nesta periferia geográfica, já que os custos e o trânsito de transportes de mercadorias são muito mais críticos para nós no que respeita a impulsionar a economia.
Insisto, Conde, transporte de mercadorias é prioritário ao de passageiros.
Não sei se Von sabe do que fala, mas o projecto inclui uma linha para transporte de mercadorias.
Não vale a pena bater mais no céguinho.O VON não vai lá.Se fossem todos como ele,ainda andávamos de moca às costas.Infelizmente em Portugal ainda há muita gente analfabeta.Vai precisar de mais umas décadas para abrir os olhos.Ainda há muitos Medinas Carreiras,Pachecos Pereiras,Mários Crespos.J.M. Fernandes,Manuelas M. Guedes,etc,etc,...Valha-nos Deus!!!
A malta do CC tem medo de andar de avião...
As pessoas são contra o "TGV", por conveniência política ou por pura ignorância, pois não conhecem a Grand Vitesse (GV) e toda a sua história.
Eu compreendo que em finais dos anos 70, em França, quando é proposta a alternativa de uma linha utilizando as mais modernas normas de engenharia de infraestrutura ferroviária, permitindo velocidades na ordem dos 270 km/h, para colmatar a saturação do troço Paris-Lyon da "Linha Imperial", tivesse havido muita conversa, de facto, compreendo. Miterrand, de certeza que naquele dia do ano de 1981, deve ter pensado muito, "será que isto vai dar?", não só deu, como mostrou ao mundo que o caminho-de-ferro de passageiros, tem futuro, relegando o meio aéreo para a sua verdadeira vocação, além de que resolveu um dos grandes imbróglios da rede ferroviária francesa.
Em 1992, os espanhóis, pensaram do mesmo modo, para resolver o problema causado por um estreitamento em via única na linha Madrid-Sevilha, hoje estão na linha da frente da GV, com resultados espantosos.
Os italianos, os grandes investigadores da tecnologia pendular (outra demagogia dos detractores da GV), para as suas linhas novas preferiram investir na infra e ter linhas GV, relegando a tecnologia pendular para a sua verdadeira vocação, colmatar as limitações das vias clássicas e no caso italiano em traçados onde seria inviável linhas de GV (i.e.: montanhosos).
TGV (FRA), Eurostar (UK-FRA-BEL), Eurostar (ITA), ICE (ALE), Thalys(FRA-BEL-ALE-HOL), Shinkansen (JAP), AVE (ESP), são hoje nomes de sucesso no sector dos transportes e, NENHUMA, repito, NENHUMA ligação onde estas marcas operam se traduziu em algo contrário a um sucesso esmagador.
Está comprovado pela investigação na área que as distâncias viáveis entre os extremos de uma linha GV, são entre os 300 a 800 km, ou seja a distância, quer do Porto, quer de Lisboa a Madrird, entre mais ou menos neste esquema, o traçado permite a viabilidade de uma linha GV, investir numa linha clássica com tecnologia de atamanco (pendular) seria uma anedota, seria puro 3º mundismo a nível da mobilidade (os EUA, são por exemplo 3º mundo nesse campo).
Nas linhas de GV podem circular todo o tipo de comboios, para quem pensa que um mercas não pode passar por lá, em França todas as noites circulam "expressos" de mercadorias pelas linhas GV.
Deixemos de secundarizar o Caminho-de-ferro, tal como é tradição desde Duarte Pacheco, o avião é um meio poluidor, vocacionado para distâncias superiores a 1000 km, não venham com Low Cost, porque é um termo que ainda vai dar muita dor de barriga, além disso os caminhos-de-ferro também têm as suas estratégias Low Cost (ex: IDTGV).
E como será óbvio este investimento será benéfico para as linhas clássicas, pois o investimento nestas será inevitável,de modo a articular todo o tráfego.
Se Portugal teve nas últimas décadas um desenvolvimento astronómico em termos de auto-estradas, porque não um pouco de megalomania relativa ao caminho-de-ferro, não iremos ficar à fome por isso, além disso não podemos descurar os compromissos europeus.
É preciso ter cuidado com a aquilo que ouvimos dos nossos comentadores de bancada, mais ainda com uma comunicação social, que anda mais interessada no apoio pouco subtil a certas agendas políticas de lateralidade mais dextra.
As pessoas são contra o "TGV", por conveniência política ou por pura ignorância, pois não conhecem a Grand Vitesse (GV) e toda a sua história.
Eu compreendo que em finais dos anos 70, em França, quando é proposta a alternativa de uma linha utilizando as mais modernas normas de engenharia de infraestrutura ferroviária, permitindo velocidades na ordem dos 270 km/h, para colmatar a saturação do troço Paris-Lyon da "Linha Imperial", tivesse havido muita conversa, de facto, compreendo. Miterrand, de certeza que naquele dia do ano de 1981, deve ter pensado muito, "será que isto vai dar?", não só deu, como mostrou ao mundo que o caminho-de-ferro de passageiros, tem futuro, relegando o meio aéreo para a sua verdadeira vocação, além de que resolveu um dos grandes imbróglios da rede ferroviária francesa.
Em 1992, os espanhóis, pensaram do mesmo modo, para resolver o problema causado por um estreitamento em via única na linha Madrid-Sevilha, hoje estão na linha da frente da GV, com resultados espantosos.
Os italianos, os grandes investigadores da tecnologia pendular (outra demagogia dos detractores da GV), para as suas linhas novas preferiram investir na infra e ter linhas GV, relegando a tecnologia pendular para a sua verdadeira vocação, colmatar as limitações das vias clássicas e no caso italiano em traçados onde seria inviável linhas de GV (i.e.: montanhosos).
TGV (FRA), Eurostar (UK-FRA-BEL), Eurostar (ITA), ICE (ALE), Thalys(FRA-BEL-ALE-HOL), Shinkansen (JAP), AVE (ESP), são hoje nomes de sucesso no sector dos transportes e, NENHUMA, repito, NENHUMA ligação onde estas marcas operam se traduziu em algo contrário a um sucesso esmagador.
Está comprovado pela investigação na área que as distâncias viáveis entre os extremos de uma linha GV, são entre os 300 a 800 km, ou seja a distância, quer do Porto, quer de Lisboa a Madrird, entre mais ou menos neste esquema, o traçado permite a viabilidade de uma linha GV, investir numa linha clássica com tecnologia de atamanco (pendular) seria uma anedota, seria puro 3º mundismo a nível da mobilidade (os EUA, são por exemplo 3º mundo nesse campo).
Nas linhas de GV podem circular todo o tipo de comboios, para quem pensa que um mercas não pode passar por lá, em França todas as noites circulam "expressos" de mercadorias pelas linhas GV.
Deixemos de secundarizar o Caminho-de-ferro, tal como é tradição desde Duarte Pacheco, o avião é um meio poluidor, vocacionado para distâncias superiores a 1000 km, não venham com Low Cost, porque é um termo que ainda vai dar muita dor de barriga, além disso os caminhos-de-ferro também têm as suas estratégias Low Cost (ex: IDTGV).
E como será óbvio este investimento será benéfico para as linhas clássicas, pois o investimento nestas será inevitável,de modo a articular todo o tráfego.
Se Portugal teve nas últimas décadas um desenvolvimento astronómico em termos de auto-estradas, porque não um pouco de megalomania relativa ao caminho-de-ferro, não iremos ficar à fome por isso, além disso não podemos descurar os compromissos europeus.
É preciso ter cuidado com a aquilo que ouvimos dos nossos comentadores de bancada, mais ainda com uma comunicação social, que anda mais interessada no apoio pouco subtil a certas agendas políticas de lateralidade mais dextra.
Obrigado Francisco Rodrigues. Este seu comentário deve "transitar" por vários blogues da nossa praça. Faça-o pois é um serviço ao pais. A Camara corporativa também agradece.
Tenham vergonha deste post e leiam:
Valencia: the ghost city that’s become a symbol of Spain’s spending woes
http://www.telegraph.co.uk/finance/financialcrisis/9573568/Valencia-the-ghost-city-thats-become-a-symbol-of-Spains-spending-woes.html
Enviar um comentário