sexta-feira, janeiro 14, 2011

Foi director de um semanário de referência 20 e tal anos seguidos

Hoje, no Sol, o pequeno grande arquitecto discorre sobre “Homossexualidade, violência e morte”. Assim:
    “(...) Há muito tempo li a notícia de um crime em Coimbra ocorrido num jardim ou bosque junto à margem do Mondego, que me chamou a atenção pela extrema violência que envolvia. (…) Embora a notícia não fizesse qualquer referência a essa circunstância, pensei tratar-se de um crime sentimental de natureza homossexual. Porquê? – perguntará o leitor. Não sei. Foi uma intuição, um sexto sentido, uma suspeita espontânea. E que veio a revelar-se tristemente certeira. (…) A partir daí fiquei alerta. E acompanhei alguns crimes dessa natureza, vários deles marcados pela mesma característica de extrema violência. Isto dá que pensar. Claro que em todos os tempos houve crimes por razões amorosas. (…) Todos os dias os jornais vêm cheios de notícias destas. Mas em regra são crimes ‘normais’: a tiro ou à facada (no caso de serem os homens a matar) ou por envenenamento (quando são as mulheres). Mas, quando se trata de crimes amorosos envolvendo homossexualidade, a violência, regra geral, é muito maior. Interessei-me por vários crimes desse tipo (…). Através de Almodóvar é fácil perceber até que ponto a fúria posta na relação sexual pode ser destruidora – imaginando-se que no limite degenere em violência brutal. Assim, a morte pode chegar quando menos se espera. (...)”

PS – O pequeno grande arquitecto dedica o editorial do Sol às ligações de Cavaco Silva ao caso BPN. Escreve ele: “O chamado [sic] ‘caso das acções do BPN’ lembrou-me uma conversa com Durão Barroso, que me dizia: «Os ingleses têm um provérbio que diz que quando se atira lama para uma ventoinha todos são salpicados» (a palvra inglesa não era lama mas shit).” A sério, no luminoso Sol.

3 comentários :

Nuno disse...

Sábio provérbio o dos ingleses! O Saraiva esquece-se convenientemente do pormaior que foi ele, via pasquim que dirige, um dos pricipais atiradores de merda para a ventoinha durante todo este tempo!

Anónimo disse...

o último parágrafo baralhou-me, pensava que o bpn era um caso de violência homocaníbal.

Anónimo disse...

este arquitecto é um inimputável.
disse alguma coisa sobre o bpn ou sobre a aldeia cavaco-bpn made in offshore? nada. ou melhor, encarregou a felícia (uma tarefeira nestas coisas) de afirmar que o cavaco até podia ter roubado mais ao bpn (mesmo assim mais tarde foi desmentido).