sábado, março 12, 2011

Alguma coisa está mal



O Expresso oferece hoje uma biografia de Mandela — com prefácio de Mário Crespo. Plagiando Medeiros Ferreira, há algo de errado nisto. Mas o quê?

11 comentários :

river disse...

Como se deturpam as noticias,só mesmo jornalistas rascas dão noticias rascas...proletarios de todo o "portugal" univos na defesa do Naciona Social Fascismo, como é lindo...ver os irmãos unidos na manifestação contra a democracia.

JorgeMp disse...

Por favor, não contem ao Mandela, que ele está muito debilitado.

Anónimo disse...

o Crespinho tinha o mesmo ar de pateta que o Crespo dos nossos dias tem

Anónimo disse...

Já consta do meu arquivo este jpg kaulza mário crespo. Faz tanto sentido!

Abraços

ECD disse...

E se formos aos arquivos o tipo, nesta entrevista ao Klauza, já fazia de reverente e obrigado exactamente como quando quando recebe no programa da SIC todo o bicho carreta que vá lá dizer mal do PS e do governo.

Já agora uma pergunta: o que correu mal na relação do Crespo com o Governo e o PS? Promessas não cumpridas?

Anónimo disse...

Mas será que o ECD não se lembra de que o Crespo estava á espera que lhe dessem o lugar de adido de imprensa em Washington. E quem foi para lá foi o Carneiro Jacinto. Claro o homem ficou chateado! E vai daí, desatou a dizer mal do Socras.

Anónimo disse...

Faço a seguir copy paste do comentário que publiquei há um ano noutro blogue, a propósito do Mário Crespo:

«Entrevista da criatura Crespo ao “Sol” de 15 de Janeiro passado [2010]:

Pergunta do “Sol”: “Voltando a Moçambique: não tinha noção das desigualdades?”
Resposta do Crespo: “Reflecti nelas, mas em escritos posteriores.”
Pergunta: “Não teve curiosidade de ver o Portugal pós-25 de Abril?”
Resposta: “Nenhuma. Estava ressentido com tudo aquilo. Ainda hoje odeio bagunça.”

A propósito da África do Sul, para onde “recuou” a partir de Moçambique, com a descolonização:

Pergunta: “Mas nunca mergulhou na realidade sul-africana que o cercava. Vivia ao lado do Soweto e nunca soube que ele estava lá.”
Resposta: “Não mergulhei, de todo.”
Pergunta: “Como é que isso era possível?”
Resposta: “Na África do Sul era possível.”
Pergunta: “Mas havia uma separação física das pessoas. Devia ser muito mais gritante.”
Resposta: “Era e não era. A separação física era real. Às cinco da tarde a população negra desaparecia de Joanesburgo. As pessoas recuavam para os seus bairros periféricos. Havia tipos de cor variada, mas integrados nas suas funções, classificados e arrumados. Daí o ser compreensível a imensa reacção que a população – sobretudo a população emigrante portuguesa – teve ao fim do apartheid. (…) Gostariam de saber porque é que um gajo destes não foi um combatente antiapartheid? Não fazia sentido naquela altura. Não havia motivação para o ser. As minhas desculpas.”

Grande herói, este homem para quem o apartheid não era gritante, porque os pretos (“tipos de cor variada, mas integrados nas suas funções, classificados e arrumados”, no castiço linguajar do Crespo) “recuavam” para os seus buracos ao fim do dia, despoluindo higienicamente o belíssimo pôr do Sol da cidade dos brancos.
Pobre Crespo, tão adormecido que ele estava no seu ripanço racista! Acordou agora, já velho, para a indignação perante as injustiças. Grande cavaleiro branco, como o "Ajax", intrépido paladino da liberdade, perseguido pelo demónio do Sócrates!
E o 25 de Abril? “Uma bagunça”, diz o Crespo, que confessa o seu ressentimento para com aquilo que para a maioria de nós foi uma enorme alegria. Ele voar até voa, este temível passarão da luta pela liberdade, mas voa baixinho, como o crocodilo do KGB.»

O mesmo Crespo que há um ano, sem ponta de vergonha, assim confessava que, tendo vivido na África do Sul a seguir ao 25 de Abril, não foi um combatente anti-apartheid porque "não fazia sentido naquela altura", achando naturalíssima a sua falta de "motivação", tem agora o descaramento de assinar o prefácio de um livro sobre Nelson Mandela, símbolo máximo da luta contra o apartheid! E refina a pouca-vergonha com pormenores sobre apartheid e pós-apartheid em que implicitamente se apresenta como profundo e motivado estudioso do fenómeno!

Anónimo disse...

Mas que grande raiva voces têm ao crespo. será porque ele vos pôs no sítio no parlamento e naquilo que escreve e que diz? Aguentem-se. O prologo do Mandela está magnifico.aguentem-se com isso tambem, que doi a quem tenta e não consegue. PS - pessoalmente nem gosto do mario crespo mas lá que há muito ressabiado contra ele isso há

Anónimo disse...

Assino por baixo deste último anónimo. Se Crespo foi Alferes e não o esconde, qual é o vosso problema? As reportagens que fez na Africa do Sul durante a libertação de Mandela são classicos do jornalismo. Tenha juizo e fale do que o Socrates faz hoje, não do que o Mário Crespo fez ontem que não interessa nada

Anónimo disse...

Ver o descarado do Crespo a prefaciar um livro sobre Mandela parece ser para estes dois últimos comentadores, pelos vistos fervorosos admiradores do troca-tintas sem vergonha, tão natural como um Adolf Hitler hipoteticamente sobrevivente à II Guerra Mundial a redigir um manifesto de crítica ao extermínio de milhões de judeus, ciganos, russos e outros nas câmaras de gás nazis. Ou o Silva Pais a escrever uma crítica à repressão da PIDE sobre os comunistas portugueses e todos os que se opunham ao fascismo. Mas enfim, não se pode exigir a toda a gente que tenha mais de dois neurónios, e seria até abusivo e antidemocrático exigir que ambos funcionassem...

Anónimo disse...

Um imbecil!

Só tem espaço mediático porque qualquer idiota que fale mal do Sócrates é considerado um heroí pelos interesses mais encrespados deste País.