O "Expresso" de ontem traz no caderno de Economia uma peça com o título "O FMI já chegou e ninguém sabia". Se o título diz tudo - a notícia compara as medidas de austeridade tomadas em Portugal, Irlanda e Grécia -, a moral da história parece então ser: "não tenham medo, porque se afinal houver uma intervenção do FMI, as coisas não serão piores do que já são". Infelizmente, a peça incorre numa dupla falácia.
Bom, coisas como o corte de 30% no salário dos funcionários públicos, como aconteceu na Letónia (que pediu a ajuda do FMI em Dezembro de 2008), ou despedimento de mais dezenas de milhares de funcionários públicos, como aconteceu na Roménia (que pediu a ajuda em Abril de 2009), onde foram despedidos mais 100 mil, quase 10% do total.
Bom, coisas como o corte de 30% no salário dos funcionários públicos, como aconteceu na Letónia (que pediu a ajuda do FMI em Dezembro de 2008), ou despedimento de mais dezenas de milhares de funcionários públicos, como aconteceu na Roménia (que pediu a ajuda em Abril de 2009), onde foram despedidos mais 100 mil, quase 10% do total.
- Contributo do Pedro T.
5 comentários :
O Expresso do militante n.º 1 está a tentar suavizar as coisas.
Também acabámos de ver outro militante, o prof. Marcelo, a dizer que afinal eles aprovaram o PEC, mas votaram contra o Sócrates - ouvimos bem?
Amanhã vêm mais mercados. Agarrem-se às cadeiras...
A Caixa faz parte do POTE.
Isto o Pote com a cobertura do FMI e do chefe de facção tem outro sabor...enquanto o FMI fica entretido a tratar da saúde ao povo, a ladroagem de sempre fica à vontade para escavar os buracos de vários bpns.
O pote era uma metáfora. O que ele queria dizer naquela altura era "não queremos ir já à Caixa...", chegou agora a hora de irem à Caixa.
Faço link, Miguel... incontornavelmente, no próximo Leituras Cruzadas.
Abraço.
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