Há poucos dias, o PSD de Passos Coelho não quis votar a moção de censura subscrita pelo BE, preferindo que o Governo se mantivesse em funções. Agora, não hesita em provocar uma crise política com o pretexto da apresentação de medidas que já todos percebem, tanto em Lisboa como em Bruxelas, serem necessárias.
Que mudou, entretanto?
O primeiro acontecimento que explica a mudança do PSD foi o discurso presidencial. Proferido na véspera da votação da moção de censura, não chegou a tempo de uma mudança do sentido de voto do PSD, apesar de alguns deputados deste partido a terem defendido à pressa…
O segundo factor significativo foi a movimentação interna no PSD, procurando substituir o pouco credível Passos Coelho, na verdade inverosímil como “candidato” a primeiro-ministro, por um Rui Rio mais maduro e mais apreciado em Belém.
A invocação do interesse nacional por Passos Coelho, neste ambiente, é ainda mais deslocada do que uma gaita num funeral. Passos Coelho está apenas a tratar do seu próprio futuro — a fazer tudo para defender a sua pele dos ataques internos, independentemente do preço que isso acarreta para o país.
No meio deste jogo rasteiro (e com rasteiras), o interesse nacional é completamente irrelevante. Para Passos Coelho e associados, o que interessa é chegar rapidamente “ao pote”. De pouco interessa que o “cozinheiro” não tenha nenhuma experiência governativa nem o mínimo de qualificações que o recomendem para dirigir o país nesta hora grave.
Que mudou, entretanto?
O primeiro acontecimento que explica a mudança do PSD foi o discurso presidencial. Proferido na véspera da votação da moção de censura, não chegou a tempo de uma mudança do sentido de voto do PSD, apesar de alguns deputados deste partido a terem defendido à pressa…
O segundo factor significativo foi a movimentação interna no PSD, procurando substituir o pouco credível Passos Coelho, na verdade inverosímil como “candidato” a primeiro-ministro, por um Rui Rio mais maduro e mais apreciado em Belém.
A invocação do interesse nacional por Passos Coelho, neste ambiente, é ainda mais deslocada do que uma gaita num funeral. Passos Coelho está apenas a tratar do seu próprio futuro — a fazer tudo para defender a sua pele dos ataques internos, independentemente do preço que isso acarreta para o país.
No meio deste jogo rasteiro (e com rasteiras), o interesse nacional é completamente irrelevante. Para Passos Coelho e associados, o que interessa é chegar rapidamente “ao pote”. De pouco interessa que o “cozinheiro” não tenha nenhuma experiência governativa nem o mínimo de qualificações que o recomendem para dirigir o país nesta hora grave.
13 comentários :
Passos Coelho percebeu que havia outra peça de teatro a ser escrita, para além da dele - e quis segurar o lugar.
um funeral é sempre uma gaita e se for escocês faz parte da tradição.
http://www.youtube.com/watch?v=VvzUHDWhG3c
do pote vais sair tu. Com sorte ainda te vamos ver nas manifestação da geração à rasca.
Parece-me ser evidente que Passos Coelho trata da sua sobrevivência e o Senhor Presidente da República dos seus ódios de estimação.
Vamos ver o que é que muda a seguir às eleições - provavelmente vamos ter fantasma.
Obviamente...que o discurso do Ti Cavaco, foi o que ele quis ouvir.
Digamos, que foi a senha e a contrasenha
Bye, Bye, Miguel, que se está a acabar a maminha. É claro que este comentario não é para publicar, que aqui a tarara é apertada!
Para quem quer derrubar o Governo do PS, mas já afirma que é com ele que pretende fazer uma coligação alargada. Não é de loucos, é bem pior......Oportunistas inconscientes.
Acredito que se formos para eleições antecipadas, o povo saberá reconhecer esses Inconsciêntes/Oportunistas....Até lá....
Vem aí a "salvação" da Pátria, protagonizada pelo PPD/PSD nas suas multifacetadas variantes, que de amiúde se costumam consumir em lutas intestinas. Aliados ou não a uma extrema direita "travesti" e chata. (Senhores, como aquele gajo é chato!) Os tempos andam rápidos. Hoje, tudo isto se apressa. É tempo de os deixar experimentar, desiludir, falhar e por fim, deixá-los ir.... O país cá estará.
Ou estou muito enganado ou vamos assistir à demissão de um Presidente da Republica em pleno mandato. A ver vamos como diz o cego...
O comentário acime é tipico de quem já está a salivar á espera do pote. Mas nesse caso está a pregar no blog errado, devia era estar a lamber as botas noutros blogs da praça, porque cheira-me que o pote não será suficiente para tanto gato enresabiado.
Passos Coelho está a meter os PEC's pelas mãos...
Quero crer que não vai sair qualquer maioria das próximas eleições.
E se o PSD ficar à frente agora, dentro de 2 anos vamos ter Sócrates com nova maioria absoluta.
Este filme já está visto.
Também com Guterres criaram um ambiente de pântano.
Tiveram lá dois anos e foi o que se viu...
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