- • Francisco Seixas da Costa, País em défice:
‘(…) Se não fosse obsceno misturar coisas sérias com estas patetices, apetecia-me lembrar o "18 Brumário de Luis Bonaparte", onde Karl Marx escrevia que a história acontece como tragédia e repete-se como farsa. Este, pelos vistos, é o tempo dos farsantes.’
• José Teles, Chama-se fascismo…:
‘Invadir uma reunião interna de um partido político, como aconteceu ontem em Viseu, é uma prática introduzida há 90 anos em Itália pelos "fascios" de Mussolini, como contou Bertolucci, e chama-se fascismo, com todas as letras, e o resto são cantigas, mesmo que ganhem festivais, aliás pelo mesmo método de votação, e com o apoio dos mesmos animadores de blogues que fizeram de Salazar "o maior português de sempre" e Álvaro Cunhal "o segundo maior".(…)’
• Francisco Proença de Carvalho, A verdade e o mito:
‘Há uma verdade: Saúde e Educação são dois dos maiores sorvedouros de despesa pública; e há um mito: reduzir custos significa sempre afectar a qualidade destes sectores fundamentais de uma comunidade. Estranhei a posição do PSD na votação relativa à Educação. Em primeiro lugar, é de desconfiar quando este partido tem uma posição semelhante à da FENPROF; em segundo lugar, um partido que se diz disponível para governar com o FMI não deve embarcar em mitos, pois arrisca-se a apanhar com um ricochete no futuro próximo.’
• Francisco Seixas da Costa, Transferências televisivas:
‘(…) Neste tempo de transição - e valendo-me do meu estatuto de estrangeirado -, gostaria de lembrar às nossas figuras da informação televisiva duas realidades que por aqui se vêem e que por aí se não praticam:
• os telejornais, em sociedades modernas, não duram mais de 30 minutos, com os diretos a raramente excederem um minuto. E não conheço país do mundo onde os treinos dos "grandes" do futebol sejam objeto de cobertura diária nos noticiários generalistas à hora de almoço.
• nenhum regime democrático que eu conheça coloca os temas políticos do alinhamento noticioso a serem comentados, obrigatoriamente, por porta-vozes de todos os partidos representados no seu parlamento. É que, salvo em Portugal, há uma diferença entre informação e tempo de antena. (…)’
• Carlos Barbosa de Oliveira, A crise está perto do fim?
• Eduardo Pitta, OS DEOLINDOS
• Fátima Rolo Duarte, 8
• João Lopes, "Homens da Luta": foi você que disse povo?
• José Paulo Fafe, Talvez fosse boa-ideia... e Água no bico
• Paulo Pedroso, Crise da dívida na Europa: afinal quem foram os (ir)responsáveis?
• Porfírio Silva, e isto é o ovo de que animal?
• Tomás Vasques, É bom não esquecer...
• Valupi, Esquerda jelationosa
• Vital Moreira, Ingratidão e À deriva
4 comentários :
Totalmente de acordo com o Sr. Embaixador, sob o título Transferências Televisivas. Vivo em Bruxelas. Vejo vários telejornais, incluindo os portugueses. São insuportáveis. Cada vez os vejo menos. São longos demais. Não há notícia política que se dê que não venha logo o coro de observações de todos os outros partidos. Nem na BBC, nem nos canais franceses, nem belgas, nem alemães, nem sequer espanhóis se vê tal prática. Parte-se do princípio de que os profissionais da informação sabem seleccionar as notícias e distinguir o que é relevante e o que não é. Não duram mais de 35 minutos e, parecendo que não, o poder de síntese torna as notícias mais sérias.
Os que cercaram o comicio do CDS em 1975, são os mesmos que invadiram a sala. A diferença está no CDS, que agora até parece apoiar a invasão...
Um deles é filho do RUAS, presidente da camara do PSD.
O que sobre são alguns bebes que não tem mais de 15 anos, rapazinhos imberbes cheios de tusa para gritar, mas para estudar fod...-te.
Os Homens da LUTA ,dizem na sua pseudo letra que qualquer dia até se paga o ar que respiramos...Já pagamos,o co2 que emitimos.Nos paises que o jel gostava muito... e adorava ve-los novamente "exportados" para Portugal... pagava-se bem caro...mas o AR que NÃO se respirava, com a morte,a cadeia e o degredo.Gel o Povo tem a memoria bem fresca...Nota: A Rtp ao apurar este "panfleto",bateu no fundo...
Enviar um comentário