terça-feira, abril 05, 2011

Claustrofobia democrática


Ficou célebre o discurso de Paulo Rangel sobre a claustrofobia democrática. O actual deputado europeu e presidente do Conselho Nacional do PSD sabia que o que então disse não correspondia à verdade: a melhor prova disso é que — durante dias, semanas, meses… — a comunicação social lhe deu voz para poder dizer que não lhe davam voz.

Mas havia de chegar o momento em que Paulo Rangel sentiria na pele a asfixia que denunciara sem razão. Ele bem pode (1) discorrer sobre o oportunismo da suspensão da avaliação dos professores, (2) lembrar que a Constituição é uma matéria demasiado séria para se brincar com ela e (3) mostrar que houve um esforço notório para reduzir o défice sem recorrer a patranhas, que a sua voz não se faz ouvir para além do seu cantinho na RTPN.

E estamos perante alguém cujas posições importaria conhecer, uma vez que é o presidente do mais importante órgão do PSD entre congressos: o Conselho Nacional. Que critérios jornalísticos justificam o silêncio em relação às posições de Paulo Rangel?

9 comentários :

Anónimo disse...

O Presidente do Conselho Nacional do PSD é Fernando Ruas, não Paulo Rangel.

Miguel Abrantes disse...

Ruas, essa outra grande figura laranja que queria correr com os inpectores do Ambiente à pedrada, é presidente da mesa do congresso.

O presidente do conselho nacional é Paulo Rangel.

Anónimo disse...

Rangel já percebeu que Passos vai perder. E que ele é o sucessor de Passos.

Está em curso a imagem de um politico construtivo e moderado.

A seguir às eleições pode haver um Governo de salvação nacional com Sócrates/Rangel.

Anónimo disse...

Não, não é. Rangel foi apenas o 1º da lista ao conselho nacional. Mas o presidente do conselho nacional (e do congresso em simultaneo) é o Saddam das Beiras.

Anónimo disse...

CONSELHO NACIONAL DO PSD
Paulo Rangel
António Nogueira Leite
Firmino Pereira
Pedro Manuel Afonso Paulo
Fernando Seara
Vitor Manuel Silva Martins
Telmo Faria
Manuel Castro de Almeida
Miguel Albuquerque
José Manuel Bolieiro
Miguel José Luís Sousa
João Granja
Sofia Galvão
Domingos Dias
Ricardo Rio
Alberto Santos
João António Sousa Lourenço
Sérgio Lipari
Jaime Marta Soares
Hélder Oliveira Pombo
Marcelo Gonçalves Pereira
Joaquim Biancard Cruz
Cristóvão Guerreiro Norte
Paulo Fernando Sousa Ramalho
Leonel Vieira
Nuno Matias
Nuno Gonçalves
Paulo Jorge Araújo do Vale
Paulo Jorge do Lemos Amaral
João Grave
Daniel Fangueiro
João Miguel Saraiva Annes
Bruno Manuel Pereira Coimbra
Filipe Manuel Avelino Rebelo
Luís Rodrigues
Ângelo Cipriano Pereira
Abílio André Brandão Almeida
António Costa Dieb
Miguel Corte Real
Paulo Moreira
José António Almeida Gomes
Miguel Goulão
Jaime Ramos
António Prôa
Jorge Sá
Hugo Oliveira
Cristovão Simão Oliveira
Carlos Eduardo Ribeiro Reis
Cláudio Borges Almeida
João Francisco Campos
Leodolfo Bettencourt Picanço
Carlos Alberto Chagas
António Jorge Vale Peixoto
Ricardo Almeida
Rodrigo Gonçalves Silva

Anónimo disse...

Reparem na pagina 11 do DN:

"Campos e Cunha não quer mexer em pensões dadas" - porque será?

Aliás, basta ver que os grandes furiosos contra o PEC são os grandes reformados do banco de portugal.

Será um conflito de interesses?

Anónimo disse...

O Miguel tem razão: http://www.psd.pt/?idc=30

Anónimo disse...

Para alguns jornalistas, liberdade de expressão significa, apenas, só darem as notícias que servem os seus interesses e do patrão que lhes paga.

Anónimo disse...

O PSD - da meia laranja, ali para os lados do Casal Ventoso.

Gente fina é outra coisa.